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Os Serviços de Saúde sublinham que os vales de saúde não permitem a compra de Ginseng ou mariscos secos, apelando para a participação imediata em caso de detectação de violações


Os cidadãos têm manifestado que como alguns indivíduos beneficiam de subsídios médicos, os mesmos não têm necessidade de utilizar os vales de saúde na obtenção de cuidados médicos e usam-nos na compra de Ginseng ou mariscos secos, por isso, sugerem a atribuição de "vales de alimentação" em vez de vales de saúde. Os Serviços de Saúde sublinham que para além de subsidiar as despesas médicas, os vales de saúde têm como objectivo estimular o reforço dos cuidados de saúde individuais. Assim, os vales de saúde destinam-se não só ao tratamento das doenças não graves, mas também aos exames médicos, cuidados dentários e vacinação. Os Serviços de Saúde salientam mais uma vez que os vales de saúde não podem ser usados para a compra de Ginseng ou mariscos secos, em caso de detecção de violações, podem contactar através do número telefónico 2822 5050 para efeitos de participação. A par disso, o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde visa apoiar o funcionamento e desenvolvimento das unidades privadas de saúde. De acordo com as Estatísticas da Saúde 2009 elaboradas pela Direcção dos Serivços de Estatística e Censos, registou-se um aumento considerável de 16,2% do número de utentes nas clínicas privadas por aplicação do Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde pelo Governo. Os Serviços de Saúde prestam também muita atenção às situações inadequadas, como os médicos que recusam receber os vales de saúde ou aumentam a cobrança de despesas extraordinárias aos utentes que pagam mediante vales de saúde. Portanto, a autoridade executou várias médidas de vigilância, incluindo mais de 500 inspecções conjuntas, vistorias de rotina e observações no local. Até ao momento, os S.S. rescindiram o acordo com 10 unidades aderentes ao Programa por violação comprovada, das quais 8 foram médicos que exerceram a profissão nas farmácias de medicina tradicional chinesa. No que diz respeito ao problema levantado pelos cidadãos, de que muitos médicos privados não querem aderir ao Programa devido ao período demasiado longo de liquidação dos vales de saúde, os Serviços de Saúde manifestam que já no ano passado passou a proceder a duas liquidações e transferências em cada mês, e as entidades em causa podem, geralmente, receber os respectivos montantes dentro de 30 dias após liquidação, sendo os efeitos desta programação satisfatórios. Actualmente, 651 unidades privadas de saúde e 1143 médicos aderiram ao Programa no ano de 2011, representando 80% dos médicos que satisfazem os requisitos de adesão. Iniciar-se-á a 1 de Junho o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde 2011. Os Serviços de Saúde realizaram nos dias 11 e 12 de Maio, duas sessões de esclarecimento destinadas aos sectores. Até ao momento, mais de 300 unidades apresentaram inscrição para participar neste novo Programa.