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Mais de mil famílias beneficiadas com o Plano de Apoio Alimentar a Curto Prazo


Com 21 meses de funcionamento do Plano de Apoio Alimentar a Curto Prazo (adiante designado por "Plano"), o Instituto de Acção Social (IAS) autorizou um total de mais de 1.000 pedidos, beneficiando 2.000 pessoas, a maioria das quais eram indivíduos de baixo rendimento e desempregados. O IAS espera que, através da entrega deste serviço a organismos de serviço social não lucrativos, mais pessoas e famílias de baixo rendimento, que não reúnam condições para receber subsídios, possam obter oportunamente o apoio adequado, e que a rede de apoio comunitário possa ser simultaneamente alargada. Atendendo ao impacto da crise financeira mundial e à subida dos preços, o Governo da RAEM, através do IAS, lançou em 2009 o Plano, no sentido de proporcionar alimentos de primeira necessidade, a curto prazo, às pessoas de baixo rendimento e não abrangidas pela rede de subsídios ou aos beneficiários de subsídios e suas famílias afectados pela alteração inesperada da situação de vida. Este serviço tem estado a funcionar desde Julho de 2009 até à presente data, tendo sido registadas 1.005 famílias e mais de 2.000 pessoas beneficiárias, dos quais 54% eram pessoas de baixo rendimento, 26% desempregados e 11% indivíduos à espera do apoio económico. Foram atribuídas um total de 244 mil doses de refeição, o que corresponde uma despesa total de mais de 1,5 milhões patacas. De acordo com a consulta de opinião dos utentes do serviço, feita de forma aleatória pelo IAS, a avaliação do grau de satisfação do Plano situa-se num nível favorável e o serviço contribui para resolver a necessidade alimentar imediata. Além disso, os assistentes sociais, ao atender os pedidos deste serviço, verificam também, muitas vezes, a necessidade premente dos requerentes de outros serviços, como por exemplo: apoio económico, serviço de aconselhamento, alojamento e internamento em instituições, etc. Assim, crê-se que a prestação deste serviço ajudará na detecção dos problemas latentes na comunidade e na resolução oportuna dos mesmos, através de acompanhamento ou transferência adequada. Com a subida ininterrupta dos preços registada nos últimos anos em Macau, surgiu também alteração na necessidade do apoio alimentar dos grupos sociais carenciados. Presentemente, o IAS convida publicamente os organismos locais de serviço social não lucrativos para prestarem tal serviço, com o intuito de alargar a cobertura da sua rede de auxílio comunitário, de modo a contemplar mais pessoas e famílias de baixo rendimento que não reúnam condições para receber subsídios e aliviar-lhes a pressão de vida originada pelas despesas alimentares. Entretanto, espera-se que o bom aproveitamento da rede dos recursos comunitários possa beneficiar mais pessoas da assistência social e promover assim a solidariedade social.