O IPC geral de Março de 2011 atingiu 108,63, tendo crescido 5,46% em relação ao idêntico mês de 2010, impulsionado principalmente pela ascenção dos índices de preços das refeições adquiridas fora de casa, da gasolina, da joalharia em ouro e dos serviços de cabeleireiro e beleza, levantando conjuntamente a taxa de inflação acima de 2,5 pontos percentuais. No entanto, uma parte desse aumento foi compensada pela descida dos preços dos produtos frescos do mar e dos serviços de telemóveis, informam os Serviços de Estatística e Censos. Face a Março de 2010 houve subidas notáveis nas secções dos bens e serviços: dos transportes (8,22%); dos produtos e serviços diversos (7,84%); dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (6,89%); recreação e cultura (6,86%); do vestuário e calçado (6,85%); e da saúde (6,45%). Tal movimento deveu-se à elevação de preços: da gasolina; do gás de petróleo liquefeito; dos bilhetes de avião; da joalharia em ouro; das excursões turísticas ao exterior; das refeições adquiridas fora de casa e dos serviços de cabeleireiro e beleza. Por seu turno, o índice de preços da secção comunicações desceu 8,26%, em termos anuais, enquanto que o IPC-A (108,07) e o IPC-B (108,86) de Março de 2011 registaram expansões homólogas de 5,13% e 5,64%, respectivamente. No mês de referência o IPC geral cresceu 0,47% em termos mensais, ou seja, menos 0,43 pontos percentuais em comparação com Fevereiro. Assinalaram-se quedas mensais de 2,06% e de 1,54% nos índices de preços das secções do vestuário e calçado e da recreação e cultura respectivamente, enquanto que, em sentido oposto, os índices de preços das secções dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e dos transportes subiram 1,50% e 1,23%, respectivamente. O IPC-A e o IPC-B de Março de 2011 elevaram-se 0,54% e 0,48%, respectivamente, em relação ao mês anterior. O IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, cresceu 3,69%, registando-se acréscimos de 3,27% no IPC-A e de 3,87% no IPC-B. No primeiro trimestre de 2011 o IPC geral médio aumentou 5,03% face ao trimestre homólogo precedente, enquanto que o IPC-A subiu 4,75% e o IPC-B cresceu 5,20%. O IPC geral com base no novo período de Abril de 2008 a Março de 2009 permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 6.000 e 18.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 19.000 e 34.999 Patacas.