Na sequência do Governo do Japão ter detectado que a água nas áreas marítimas circundantes da Central Nuclear de Fukushima estava contaminada por radioactividade, os Serviços de Saúde estão a vigiar estreitamente o eventual impacto da mesma na qualidade da água nas áreas marítimas circundantes de Macau. De acordo com os testes laboratoriais efectuados às amostras colhidas hoje (dia 18 de Abril) nos 11 locais junto das águas da área litoral de Macau, os resultados dos mesmos mostram que a água não está contaminada. Por outro lado, os Serviços de Saúde, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, continuam a prestar no posto de exame médico de radioactividade instalado no aeroporto e no Centro Hospitalar Conde de São Januário, o serviço de exame médico de radioactividade às pessoas que dele necessitam. Na semana passada (entre os dias 11 e 17 de Abril), 5 indivíduos que chegaram a Macau depois de visitarem o Japão submeteram-se ao exame dos níveis de radioactividade, a título voluntário, cujo resultado foi normal, não tendo nenhum deles necessitado de exame médico. Quanto ao Centro Hospitalar Conde de São Januário, não há registo de residentes que tivessem realizado voluntariamente o exame médico de radioactividade, na última semana. No intuito de garantir a saúde do público, os Serviços de Saúde vão acompanhar atentamente a evolução da ocorrência de Fukushima, bem como das áreas contaminadas por radioactividade, continuando a prestar o serviço de exame médico de radioactividade às pessoas que dele necessitam. Para além disso, visto que o acidente nuclear no Japão já se mantém há algum tempo, as medidas preventivas adoptadas em Macau estão a ser implementadas com eficácia e, os cidadãos, por sua vez, já passaram a apresentar-se bastante mais calmos e racionais perante este acontecimento, razão pela qual se tem registado uma queda significativa de pedidos de informação em relação a este assunto através da linha aberta no. 28-561-122 dos Serviços de Saúde. Assim, a referida linha aberta do Centro de Prevenção e Controlo da Doença já passou a ser assegurada pelo pessoal específico nas horas de serviço, enquanto, fora das horas de serviço, as chamadas são atendidas por gravação telefónica. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos para tomarem atenção a esta alteração de serviço.