O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, referiu que o 12º plano quinquenal para além de permitir a Macau tornar-se um centro internacional de turismo e lazer, irá igualmente promover, cada vez mais, a cidade como plataforma de serviços na área económico-comercial junto dos países de língua portuguesa. Ao fazer o balanço da visita das actividades da Semana de Macau em Tianjin, Francis Tam afirmou estar confiante que Macau em conjunto com as várias províncias e cidades da China irão ser descobertas novas oportunidades para alcançar um desenvolvimento mútuo. O mesmo responsável disse que as actividades da Semana de Macau ora concluída, não só promoveram a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), através de um modelo integrado, uma vez que reúne vários temas, designadamente o turismo, economia, comércio e cultura, como também, permitiu à população de Tianjin conhecer melhor e de forma mais completa a realidade de Macau, assim como as transformações vividas após o regresso à pátria. Considerou ainda que os resultados previstos foram alcançados através do modelo utilizado, e que no futuro, o Governo da RAEM pretende dar continuidade a este sistema, especialmente nas acções promocionais a realizar noutras regiões da China. Além disso, o mesmo responsável referiu que o evento incluiu uma banca dedicada ao sector de produtos criativos de Macau, expondo uma vertente singular do território. Reiterou que sendo Macau uma plataforma de cooperação económico-comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no futuro, as autoridades irão, por um lado, intensificar a cooperação com as diversas províncias e cidades, por outro, promover o seu papel de plataforma económico-comercial, e assim apoiar os empresários chineses a investir noutros países e territórios, bem como atrair mais investimentos. Em relação à questão colocada sobre a retoma dos voos directos entre Tianjin e Macau, Francis Tam afirmou que os governos de ambas as partes demonstram interesse, contudo, para manter a rota é necessário ponderar os benefícios económicos, bem como mais esforços bilaterais para elevar o volume de passageiros.