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Aproveitar oportunidades do 12º plano quinquenal e promover o progresso e desenvolvimento da RAEM


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, participou hoje (22 de Março) numa sessão de divulgação das ideias predominantes das sessões da Assembleia Popular Nacional (APN) e Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) de 2011, recentemente realizadas em Pequim. Chui Sai On afirmou na ocasião que é preciso aproveitar bem as oportunidades resultantes da execução do 12º plano quinquenal, bem como compreender e concretizar as acções políticas de grande significado para o país, a fim de promover o progresso e desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). O plano recentemente aprovado traça detalhadamente os objectivos de desenvolvimento económico e social do país para os próximos cinco anos. Durante as sessões das duas reuniões magnas ao mais alto nível do país, os dirigentes do Governo Central manifestaram mais uma vez o seu apoio a Macau propondo cinco pontos essenciais, prioritários e orientadores de desenvolvimento da Região Administrativa Especial: Primeiro, continuar a promover o desenvolvimento de forma científica e, sempre, com base na política de “um país, dois sistemas”. Desde o estabelecimento da RAEM, o governo central tem dado apoio incondicional e a todos os níveis da vida da população, especialmente com a definição de uma série de importantes políticas, tais como o CEPA (Acordo de Parceria Económica entre a China e Macau), para criar novos espaço de desenvolvimento, sempre com base nos princípios de um país, dois sistemas e de Macau governado pelas suas gentes, com elevado grau de autonomia, explicou o mesmo responsável. Chui Sai On indicou que, perante as novas oportunidades e dinâmica decorrentes do sucesso da aplicação prática de tais princípios, o Executivo assumirá um papel pioneiro, insistindo na execução rigorosa das linhas de acção governativa e envidando todos os esforços para garantir o progresso sócio-económico e desenvolvimento sustentável de Macau. Relativamente ao segundo ponto: preocupar-se com a população e melhoria contínua da sua qualidade de vida, o dirigente assegurou que o governo dá grande importância ao aperfeiçoamento das condições de vida das pessoas que vivem em Macau e continuará a porfiar na aplicação adequada de recursos financeiros, reforço geral da competitividade, distribuição mais equilibrada dos frutos de desenvolvimento, maior bem-estar da população e garantia da estabilidade e harmonia social. Quanto às dificuldades da população com a inflação, o governo está atento à situação e a fazer tudo para ter dispositivos adequados de resposta, fomentar a colaboração entre os diversos serviços, bem como das associações cívicas para proporcionar serviços conjuntos e atenuar os efeitos para os mais afectados. Além da exploração de novos canais de importação de produtos para Macau e ajuda reforçada para colmatar atempadamente as necessidades dos mais carenciados, o governo tem outras soluções preparadas para, se for caso disso, lançar mais disposições adequadas de combate à inflação. Quanto ao terceiro ponto: reforçar e aprofundar a cooperação regional, Chui Sai On recordou que o acordo-quadro assinado entre Macau e Guangdong, perante o testemunho de líderes do governo central, traduz bem a importância do princípio político de um país, dois sistemas para transformar Macau num grande centro mundial de lazer e turismo e, subsequentemente, criar novas oportunidades para acelerar o processo de diversificação da economia do território, assegurando que o governo da Região Administrativa Especial está a trabalhar afincadamente para ter tudo preparado e corresponder às expectativas e objectivos do acordo. E, sobre o quarto: centrar as actividades no 12º plano quinquenal e impulsionar a diversificação económica, explicou que o tema do 12º plano quinquenal do país baseia-se num desenvolvimento científico e tem como principal objectivo impulsionar a transformação do desenvolvimento económico, o que apoia o Governo da RAEM na implementação de uma governação científica. De igual modo o governo potenciará e elevará activamente as vantagens aditas à competitividade do território, assim como após a concretização do acordo quadro de cooperação Guangdong-Macau, envidará todos os esforços para erguer um centro mundial de turismo e de lazer e, assim, potenciar o papel de plataforma de cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Intensificar o desenvolvimento adequado da diversificação económica não representa apenas um consenso do governo e da sociedade, é igualmente uma importante política actual de governação. Neste sentido, o governo da RAEM tem vindo a empenhar mais esforços na formação interna e cooperação regional, para desenvolver os sectores das convenções e exposições, medicina tradicional chinesa e indústrias culturais e criativas, em conjunto com os respectivos sectores, no intuito de optimizar a estrutura económica, bem como criar mais oportunidades na gestão das pequenas e médias empresas e criação de mais emprego para os jovens, sublinhou o dirigente. Finalmente, relativamente ao quinto ponto: incentivar a aprendizagem e a prática no aperfeiçoamento dos jovens, o Chefe do Executivo concorda que o “Relatório de Trabalho do Governo Central” exige uma maior aposta e procura interna dos recursos humanos qualificados, assim como a promoção de mais acções de formação. Durante as sessões da Assembleia Popular Nacional (APN) e da CCPPC, o vice-presidente, Xi Jinping, pediu ainda ao governo da RAEM a realização de actividades direccionadas aos jovens qualificados, com amor à pátria e a Macau, para dar continuidade à boas práticas e ao espírito tradicional. Neste sentido, através das orientações do dirigente do governo central, o governo da RAEM irá procurar concretizar activamente as directrizes expressas, com os esforços conjuntos da população. E, apostar na educação incentivando a uma aprendizagem contínua, bem como ao reforço das responsabilidades sociais dos jovens do território, criando mecanismos de comunicação regulares e em diferentes níveis, com o objectivo de reforçar a comunicação, prestar atenção necessidades dos mesmos, aliviar problemas, potenciar talentos e apoiar o seu desenvolvimento, garantiu. Por fim, Chui Sai On afirmou que, o desenvolvimento do país, o apoio do Governo Central e o contributo da população para um desenvolvimento pragmático do território, oferecem mais confiança ao país, e revitaliza o princípio de “um país, dois sistemas”, impulsionando o desenvolvimento científico da RAEM e a qualidade de vida da população. O vice-presidente da CCPPC, Edmund Ho, falou também na sessão salientando que o 12º plano quinquenal do país foi firme e claro na definição das linhas orientadoras do desenvolvimento de Macau, bem como dos objectivos, com um caminho árduo, para transformar Macau num centro mundial de lazer e turismo. Para cumprir e consolidar tais objectivos, não basta o apoio do governo central. É imprescindível, também, o empenho da actual e da próxima geração. Ao longo deste processo de luta surgirá um conjunto de problemas e as gentes da terra têm de apoiar o governo na afirmação progressiva da RAEM como um grande centro mundial de lazer e turismo, em consonância com a concretização do princípio de “um país, dois sistemas”, ponderando a questão na óptica da política global do país, e não apenas como uma estratégia de desenvolvimento económico, para concretizar o ideal agora traçado, acrescentou a mesma personalidade. Edmund Ho defendeu ainda que Macau precisa de acelerar o processo de diversificação da economia. Para tal, e indispensável a cooperação regional. E, adiantou, que em termos de cooperação regional, cada uma das partes tem características e potencialidades próprias de desenvolvimento, pelo que a diversificação económica não significa poder desenvolver qualquer área, mas corresponder ao princípio da complementaridade, integração regional e vantagens mútuas. Por último, Edmund Ho frisou que a concretização progressiva do plano de desenvolvimento de Macau implica necessariamente a estabilidade da conjuntura política a longo prazo. Para tal, a população local precisa de ser firme e saber defender o princípio de um país, dois sistemas estabelecido na Lei Básica, sem se deixar afectar e agir intempestivamente em caso de conflitos ou problemas. Finalmente, disse acreditar que as pessoas de Macau, desde que se mantenham unidas por objectivos comuns e apoiem o governo na execução da linhas de acção governativa, conseguirão garantir a estabilidade social e um futuro melhor para o território. Entretanto, Bai Zhijiang, director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, manifestou o desejo de que, em Macau, se possa estudar bem, conhecer a fundo e compreender as linhas gerais, básicas e prioritárias das ideias manifestadas nas APN e CCPPC e aproveitar a nova conjuntura e oportunidades de desenvolvimento, analisar os resultados de estudos e colaborar com o governo na elaboração detalhada de planos futuros e, por último, que existam união, colaboração e congregação de consensos e esforços, pessoas altamente qualificadas e determinação na exploração de novos modelos e caminhos mais eficazes.