Desde o dia 12 de Março até às 17 horas do dia 21 de Março, o grupo de trabalho inter-serviços selou três fracções suspeitas de prestação ilegal de alojamento. Até à data, o grupo de trabalho inter-serviços selou 116 fracções autónomas suspeitas de prestação ilegal de alojamento, não tendo, até ao presente, sido reaberta qualquer fracção selada. Os trabalhadores da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) continuam a manter a inspecção junto dessas fracções, de modo a assegurar que as mesmas se mantêm seladas, com suspensão de abastecimento de água e de electricidade. A quebra de selo e o reabastecimento de água e de electricidade sem a devida autorização, incorrem na pena de crime, e sempre que tal se verifique, a DST encaminhará os processos para as entidades judiciárias para o devido acompanhamento. O grupo de trabalho inter-serviços realizou um total de 1,305 inspecções a 855 fracções autónomas, de entre as quais 116 eram fracções autónomas suspeitas de prestação ilegal de alojamento, 136 fracções residenciais e 251 unidades dormitórios para trabalhadores não-residentes, fracções desocupadas, unidades comerciais, entre outras. Em relação às outras fracções autónomas suspeitas de prestação ilegal de alojamento em que ninguém abriu a porta, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e o Corpo de Polícia de Segurança Pública (PSP) vão prosseguir com as investigações. Por outro lado, no decorrer de investigações a outros casos, nas 27 operações a PSP descobriu fracções suspeitas de prestação ilegal de alojamento, tendo informado a DST para tomar conta dos casos. Desde a entrada em vigor da lei de "Proibição de prestação ilegal de alojamento", no dia 13 de Agosto de 2010, até à data, a DST instaurou 116 processos sancionatórios contra infractores suspeitos e aplicou uma multa no valor de 200.000 patacas contra nove exploradores de prestação ilegal de alojamento, de acordo com a nova lei. Os restantes casos encontram-se ainda em diferentes fases de instauração do processo sancionatório. Até hoje, as operações envolveram um total de 534 ocupantes investigados nas fracções autónomas suspeitas de prestação ilegal de alojamento, sendo que, 29 permaneciam ilegalmente em Macau e 21 eram imigrantes ilegais. Actualmente foram identificados um total de 21 exploradores, 14 angariadores de hóspedes, 20 controladores suspeitos, e 11 ocupantes que se recusaram a colaborar. A DST instaurou os procedimentos sancionatórios contra os infractores suspeitos de acordo com a lei de "Proibição de prestação ilegal de alojamento". Até à data foi aplicada uma sanção de 200.000 patacas a nove exploradores. Se o pagamento não for efectuado dentro do prazo previsto por lei, a Direcção dos Serviços de Finanças procederá à cobrança coerciva da multa. Ao mesmo tempo, os 11 ocupantes que violaram o dever de colaboração foram multados em 3.000 patacas cada, de entre os quais quatro já pagaram. Em relação aos restantes que ainda não pagaram, a DST informou a DSF para proceder à cobrança coerciva das multas, a par com a PSP, para que os ocupantes em falta efectuem o pagamento, caso contrário têm entrada banida em Macau.