Os Serviços de Saúde, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, continuam a prestar no posto de exame médico de radioactividade instalado no aeroporto e no Centro Hospitalar Conde de São Januário, o serviço de exame médico de radioactividade às pessoas que dele necessitam. Entre os dias 19 e 20 de Março, 67 indivíduos que chegaram a Macau depois de visitarem o Japão submeteram-se ao exame dos níveis de radioactividade, a título voluntário, cujo resultado foi normal. Como não foi detectada qualquer situação anómala, nenhum dos passageiros necessitou de exame médico. Além disso, desde o dia 19 até à tarde do dia 20, não há registo da deslocação de residentes ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realizarem o exame médico de radioactividade. Tendo em vista que foi mais uma vez detectado nas amostras de espinafre e leite na zona afectada do Japão um nível de radioactivadade superior ao limite legal, os Serviços de Saúde manifestam que acompanham atentamente a importação do leite em pó do Japão, e procedem à vigilância de radioactividade em relação ao mesmo, a fim de garantir que o produto existente no mercado de Macau não está contaminado. Por isso, os residentes não precisam de estar demasiado receosos, e podem contactar com os médicos e enfermeiros responsáveis por cuidados de saúde, com a finalidade de ajustar a marca do leite consumido. No que diz respeito à importação alimentar, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais tem mantido contactos com organismos congéneres para obter informações e assegurar que os alimentos contaminados por radiação no Japão não serão vendidos ou exportados. Aliás, o IACM procederá ao exame dos níveis de radioactividade em relação a todos os alimentos provenientes do Japão. Além disso, o Grupo de Coordenação para a Segurança Alimentar continua a dar atenção estreita ao desenvolvimento do assunto, fazendo acompanhamento oportuno, para assegurar uma alimentação segura aos residentes. No intuito de proteger a saúde individual, os Serviços de Saúde sublinham que os residentes não devem trazer para Macau alimentos e lacticínios da zona afectada do Japão que ainda não foram examinados, nem os devem consumir.