O IPC geral de Fevereiro de 2011 atingiu o nível 108,13, tendo-se registado um aumento de 4,70% em relação ao idêntico mês de 2010. O aumento deveu-se principalmente à ascensão nos índices de preços das secções de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, habitação e combustíveis e transportes. Realça-se que, face em Fevereiro de 2010, houve subidas notáveis nos índices de preços: do vestuário e calçado (8,02%); dos transportes (7,31%); da saúde (6,59%); dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (5,98%) e dos produtos e serviços diversos (5,61%) em virtude da elevação de preços: do vestuário e calçado da senhora; de joalharia em ouro; da gasolina; de gás de petróleo liquefeito; dos bilhetes de avião; das refeições adquiridas fora de casa. Em comparação com Fevereiro de 2010, o índice de preços da secção comunicações desceu de 8,29%, informam os Serviços de Estatística e Censos. O IPC-A (107,49) e o IPC-B (108,34) de Fevereiro de 2011 expandiram-se 4,36% e 4,91%, respectivamente, em relação ao idêntico mês de 2010. No mês de referência, o IPC geral cresceu 0,90% em termos mensais, registando-se acréscimos mais elevados nos índices de preços das secções de recreação e cultura (4,79%), dos transportes (1,58%) e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (1,52%) face ao mês precedente, devido à subida de preços das excursões turísticas; da gasolina; da bilhetes de avião, do peixe fresco e dos produtos do mar. Por seu turno, assinalou-se uma queda de 1,65% no índice de preços da secção vestuário e calçado, em termos mensais. O IPC-A e o IPC-B de Fevereiro de 2011 elevaram-se 0,94% e 0,91%, respectivamente, em relação ao mês anterior. Nos primeiros dois meses do corrente ano, o índice médio do IPC geral aumentou 4,81%, face ao período homólogo de 2010. O IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, cresceu 3,39%. O IPC geral com base no novo período de Abril de 2008 a Março de 2009 permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 6.000 e 18.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 19.000 e 34.999 Patacas.