Devido ao caso de explosão na central nuclear de Fukushima, Japão, o Governo japonês pediu que todos os cidadãos incluindo os residentes, jornalistas e estudantes estrangeiros que estudam no Japão, fossem submetidos a um exame, com vista a detectar a possibilidade de afecção pela radiação. Por sua vez, os Serviços de Saúde da RAEM indicam que um indivíduo afectado pela radiação não tem a capacidade de a propagar, nem provoca qualquer risco ao profissional de saúde, quer dizer, durante o processo de diagnóstico e tratamento, não é necessário usar qualquer equipamento de protecção individual. Em caso de qualquer cidadão ser afectado pela radioactividade, pode apresentar “lesões parciais pela radioactividade” ou seja, pode apresentar uma lesão geral cutânea por motivo de ter sido sujeito a uma quantidade de radioactividade, cuja manifestação pode ir de eritema a necrose cutânea, variando a sua duração de uma hora a um mês e também pode apresentar uma síndrome aguda de radioactividade, na qual, o sistema nervoso, digestivo e sanguíneo é afectado. Em caso de um indivíduo aparecer com sintomas, tais como, síncope, alteração de consciência ou náuseas, vómitos, diarreia, deve imediatamente recorrer ao tratamento necessário. Os Serviços de Saúde indicam que perante um acidente não grave e a detecção de uma pequena quantidade de radiação, o indivíduo atingido deve ser submetido a um exame de rotina sanguíneo e após 48 horas, deve repetir o mesmo exame, com vista a procurar um indicador de acordo com a mudança do número absoluto de linfócitos. Quando não exista uma alteração especial, o caso pode ser acompanhado pelo Centro de Saúde ou Consulta externa de medicina interna. Se, pelo contrário, se trata de um caso anormal, o indivíduo deve ser hospitalizado. Os Serviços de Saúde salientam que Macau fica a uma grande distância do local em causa, no Japão, ou seja, o ocorrido não tem qualquer influência no estado de saúde dos residentes de Macau. No entanto, perante o forte relacionamento entre Macau e o Japão, a mesma entidade recomenda aos cidadãos que queiram deslocar-se ao Japão, que não devem tentar entrar na área afectada e que prestem atenção às orientações do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo de Macau e às notícias sobre este caso de radioactividade.