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A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental auscultou opiniões de várias individualidades do bairro de Ká Hó sobre o «Relatório sobre a situação ambiental junto ao aterro de cinzas volantes de Ká Hó».


Atendendo às solicitações e preocupação dos habitantes circundantes sobre o estado ambiental junto ao aterro de cinzas volantes de Ká Hó, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), depois do lançamento do «Relatório sobre a situação ambiental junto ao aterro de cinzas volantes de Ká Hó», tinha realizado uma reunião com os responsáveis de algumas instalações, representantes de habitantes e associações na zona circundante, com vista a explicar o conteúdo do relatório, auscultar seriamente as opiniões apresentadas e, assim, continuar melhorar as respectivas acções de melhoria. A DSPA planeia instalar postos de monitorização permanentes junto ao aterro de cinzas volantes e instalações adjacentes e publicar periodicamente os respectivos dados, com vista a monitorizar constantemente o estado do ambiente e elevar o grau de transparência das informações. Em simultâneo, é solicitada a outras instalações, nomeadamente, à Sociedade de Cimentos de Macau, que efectuem, o mais breve possível, as devidas melhorias, com vista a minorar o impacte causado na zona circundante. No início do mês transacto, a DSPA solicitou à empresa AECOM, Hong Kong, a recolha de amostras, que decorreu em meados de Dezembro, para análise da qualidade do ar, solos e poeira junto ao aterro de cinzas volantes de Ká Hó e em algumas instituições adjacentes mais sensíveis à poluição, nomeadamente no Lar de Idosos de Nossa Senhora de Ká–Hó, no Centro de Santa Lúcia, na Escola Dom Luis Versiglia, na Escola de São José de Ká Hó, e no Don Bosco Youth Village, e o posterior teste laboratorial. Por seu lado, o Instituto das Ciências Ambientais do Sul da China procedeu à posterior avaliação dos resultados do teste laboratorial, tendo sido apresentado o respectivo relatório até ao final de Dezembro, sobre o qual se realizou uma demonstração dos resultados, efectuada por especialistas de Macau e Hong Kong. Resumindo o relatório, a qualidade do ar, dos solos e da poeira - as partículas inaláveis de suspensão, dioxinas e metais pesados - nos referidos espaços, apresentam valores inferiores aos valores padrão. Estes valores são semelhantes aos valores referentes à qualidade dos elementos ambientais nas regiões vizinhas, sem que se verifique, portanto, qualquer diferença evidente. Visando dar conhecer aos habitantes e trabalhadores das instalações no bairro sobre o conteúdo do relatório, bem assim como auscultar as solicitações por eles apresentadas, vários dirigentes e chefias da DSPA efectuaram uma visita às entidades em causa para explicar o conteúdo do relatório e auscultar seriamente as opiniões e solicitações apresentadas. Maior parte destas opiniões têm esperança de que a DSPA possa melhorar a qualidade do ambiente na zona. Por seu turno, a DSPA continuará ouvir as opiniões apresentadas por diversos sectores sociais e irá empenhar todos esforços para responder às solicitações apresentadas pelos habitantes e, juntando as opiniões apresentadas pelos peritos após a demonstração feita, definir as medidas, nomeadamente a instalação de postos de monitorização permanentes junto ao aterro de cinzas volantes e na área adjacente para conhecer as variações dos elementos ambientais a longo prazo e acompanhar atempadamente aos eventuais incidentes. A DSPA planeia também publicar periodicamente os dados de monitorização através de sistemas de informação, cujo estudo está em curso, com vista a elevar o grau de transparência das informações e da participação da população. Além disso, serão concretizadas, no mais rápido possível, as medidas da deposição das cinzas volantes a longo prazo, designadamente a escolha do novo local para o aterro, os estudos de viabilidade sobre o aterro, a fusão e as demais formas de reutilização das cinzas volantes, na esperança de, no futuro, poder assegurar o seu tratamento permanente a par do desenvolvimento sustentável de Macau. Além disso, será dada a continuidade à supervisão do funcionamento das instalações da fábrica de cimentos na zona e planeada a elaboração de normas de emissão para estabelecimentos e oficinas altamente poluidores, com vista a melhor assegurar a qualidade do ambiente e a saúde dos habitantes.

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