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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador 1.º Trimestre de 2012


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador no 1.º trimestre de 2012, mostrados nos questionários entregues pelas empresas industrias de Macau em Abril de 2012, a duração média mensal da carteira de encomendas detidas pelas mesmas foi de 2,98 meses, representando uma descida em relação ao trimestre anterior (3,86 meses), mas uma ligeira subida em comparação com o período homólogo do ano passado (2,36 meses). As carteiras de encomendas detidas pelo sector de "Vestuário e Confecção" e "Outros Sectores" foram de 3,16 meses e 2,87 meses, respectivamente.
Em relação aos mercados de destino, conforme o índice geral da situação de encomendas trimestral por mercados, as empresas inquiridas consideram em geral que, outros países da Ásia-Pacífico, Japão, Hong Kong e EUA são os que apresentam perspectivas relativamente favoráveis. Enquanto o mercado da África tem sido o pior na sequência da situação menos positiva da carteira de encomendas provenientes desse país. Sobre as perspectivas de exportações para os próximos seis meses, as empresas inquiridas que se mostram optimistas sobre a evolução das exportações aumentou de 11,9% no trimestre anterior, para 28,4% neste trimestre (com uma subida de 16,5 pontos percentuais), voltando ao nível do 3.º trimestre do ano passado (23,9%). Apenas 0,2% das empresas inquiridas antecipam um forte aumento e 28,2% prevêem um ligeiro crescimento nas exportação. O conjunto das empresas que antecipavam uma evolução menos favorável estas decresceram de 34,6% no trimestre anterior para 29,7% neste trimestre. Quando comparado com o verificado no mesmo período de 2011 (26,9%), verificou-se um acréscimo de 2,8 pontos percentuais, das quais, 13,7% apontam para um ligeiro decréscimo e 16% para um forte declínio. Quanto às empresas que prevêem "Estagnação", estas decresceram de 53,3% no trimestre anterior para 41,9% neste trimestre. Estes dados traduzem a confiança das empresas em relação às exportações futuras subiu, voltando ao nível do 3.º trimestre do ano passado.
No que se refere à demanda por mão-de-obra, as empresas inquiridas indicaram que o número de trabalhadores no Sector Industrial Exportador diminuiu 7,6% e 9,2% face ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2011, respectivamente. Destas empresas, 53,5% declararam ter insuficiência de trabalhadores, sendo um nível inferior aos 59,6% e 63,3% verificados no trimestre anterior e no período homólogo de 2011, respectivamente, o que revela um decréscimo no número de empregados nesse sector, revelando um abrandamento na demanda de pessoal por parte das empresas, mas mantém-se ainda um nível superior a 50 pontos percentuais; destacando-se a indústria de "Outras produções não Têxteis", com 64,3% das empresas inquiridas deste mesmo sector de actividades, 4,9% e 10,6% mais que registado no trimestre anterior e no período homólogo do ano passado. Segundo os resultados do Inquérito, de entre os problemas que afectam as actividades de exportação, 27,4% das empresas exportadoras consideram os "Insuficiência de Trabalhadores" como o maior problema, enquanto que 13,5% apontam para o "Insuficiente Volume de Encomendas" e 12,7% para a "Preços Elevados das Matérias-Primas".
Por outro lado, durante o exercício das actividades exportadoras no 1.º trimestre de 2012, as empresas inquiridas que chegaram a enfrentar os problemas de "Preços Elevados das Matérias-Primas" e "Insuficiência de Trabalhadores" foram de 76,1% e 49,9%, respectivamente, e as que enfrentaram os problemas como "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro", "Salários Elevados" e "Insuficiente Volume de Encomendas" foram de 42,9%, 42,6% e 31,5%, respectivamente. Para os próximos três meses, 50,7% das empresas inquiridas preocupam-se principalmente com os "Preços Elevados das Matérias-Primas", 40,6% com os "Insuficiência de Trabalhadores" e 34,7% com a "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro".