Os Serviços de Saúde foram notificados de mais um caso de infecção colectiva por enterovírus que recaíram no Centro de Transporte de Crianças em Idade Escolar Pui Chan (Si Iao), sita na Avenida do General Castelo Branco, com 3 alunos infectados. Todos os alunos em causa apresentaram sintomas da Doença de Mãos, Pés e Boca, sendo a situação clínica dos mesmos ligeira, não necessitando de internamento hospitalar e não havendo qualquer caso com sintoma anormal do sistema nervoso ou outras graves complicações. Entretanto, os Serviços de Saúde procederam à recolha de amostras dos alunos infectados para análise laboratorial e o estabelecimento em causa já tomou as medidas de controlo da infecção, tais como, limpeza e desinfecção em geral. Os Serviços de Saúde afirmam que, no corrente ano, o período de pico do enterovírus chegou mais cede em relação ao passado, registando-se um aumento de 2 vezes em relação ao período homólogo do ano transacto, facto similar ao das regiões vizinhas. Os Serviços de Saúde estão a acompanhar com atenção estreita o desenvolvimento da situação epidemiológica de enterovírus. Os Serviços de Saúde sublinham que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar automaticamente. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, Os Serviços de Saúde apelam os pais, alunos bem como o pessoal das escolas e dos lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas a fim de evitar a infecção de enterovírus: Medidas pessoais:
Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos; Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares:
Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho; Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.