Os Serviços de Saúde foram notificados, pela Administração Nacional para o Controlo dos Alimentos e Medicamentos da República Popular da China (adiante designado por a Administração da China), do resultado da pesquisa dos casos relativos aos produtos farmacêuticos com teor de crómio excessivo nas suas cápsulas utilizadas na China. Decorrido de mais de um mês de trabalho, a Administração da China manifestou que foi concluído o trabalho de investigação sobre os produtos farmacêuticos com teor de crómio excessivo nas cápsulas utilizadas. Até agora, 10 892 lotes de produtos farmacêuticos com teor do crómio correspondem aos requisitos do padrão estabelecido, correspondendo a 94,2% da amostra aleatória total na análise laboratórial de 11.561 lotes dos vários produtos farmacêuticos em causa efectuada pelas instituições nacionais de inspecção farmacêutica; 669 lotes com teor do crómio não foram aprovados, correspondendo a 5,8%. Por sua vez, relativamente a 4.374 lotos dos produtos farmacêuticos em forma de cápsulas entrados no mercado após o dia 1 de Maio do corrente ano, a Administração da China também realizou a análise laboratorial de cada um dos lotes, tendo todos os resultados obtidos sido satisfatórios, o que quer dizer que o teor do crómio deste fármaco correspondeu ao limite do teor do crómio determinado. Sobre os produtos farmacêuticos com teor de crómio excessivo nas suas cápsulas utilizadas, a Administração da China solicitou a aplicaçao do processo de retirada dos produtos em apreço, com vista a parar o seu fornecimento nos vários mercados na China. Após verificação constatou-se que os Serviços de Saúde da RAEM não autorizaram a importação e consequente entrada no mercado local dos produtos acima mencionados.
De acordo com as informações do registo dos medicamentos, existem 120 dos produtos farmacêuticos em forma de cápsula produzidos na China que foram autorizados pelos Serviços de Saúde para importação em Macau. Desde a ocorrência dos casos de cápulas farmacêuticas com teor do crómio excessivo na China, os Serviços de Saúde procederam, imediatamente, à amostragem aleatória destes tipos dos produtos farmacêuticos produzidos na China, e que se encontram no mercado local, para a análise laboratorial, verificando a existência de um total de 110 lotes de cápsulas disponíveis para o uso pelos laboratórios farmacêuticos locais juntamente com os outros produtos farmacêuticos, na forma de cápsula, potencialmente afectados. Até agora, apenas se detectou um lote de produtos farmacêuticos com teor do crómio excessivo nas cápsulas utilizadas, após a respectiva análise laboratorial. A fim de protecção da saúde pública, os Serviços de Saúde continuam a aplicar a medida de amostragem aleatória do fármaco no mercado local para procederem à análise laboratorial e mantêm uma estreita comunicação com a Administração da China.
Por outro lado, os Serviços de Saúde apelam aos residentes de Macau para o facto de que não devem administrar directamente os produtos farmacêuticos em pó depois de os retirar da sua cápsula, por preocupação com o problema relativo ao teor de crómio excessivo na cápsula utilizada, uma vez que a cápsula serve também para controlar a velocidade de libertação do medicamento e controlar a sua localização, bem como para assegurar a sua segurança e a sua validade. O consumo directo do fármaco em pó após a retirada da sua cápsula, pode afectar a função de eficácia dos medicamentos e causar uma reacção adversa na cavidade bocal, no esófago e no estômago.
Para mais esclarecimento de dúvidas causadas, os cidadãos podem recorrer, no horário de funcionamento, ao Departamento dos Assuntos Farmacêuticos dos Serviços de Saúde através do n.o 8598 3523 ou mediante a linha aberta n.o 6683 3329.