O Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (25 de Abril), que o governo mantém-se firme na defesa dos direitos legítimos dos trabalhadores, aperfeiçoando os trabalhos de legislação, o combate ao trabalho ilegal, a promoção de responsabilidade social de empresas, e a exploração de recursos humanos. No discurso proferido por ocasião da recepção do Dia Internacional do Trabalhador, organizado pela Federação das Associações dos Operários de Macau, Chui Sai On recordou algumas das acções do governo, designadamente as melhorias do sistema de segurança social, da leis das relações de trabalho e de contratação de trabalhadores não residentes e respectivo regulamento administrativo, auscultando amplamente a opinião pública na revisão da legislação sobre a matéria, para além do reforço contínuo no combate ao trabalho ilegal e da protecção dos trabalhadores locais para que estes não saiam prejudicados na procura de emprego. Acrescentou que o governo vai continuar incentivar as empresas a assumir de forma mais activa as responsabilidades sociais, com o objectivo de dar melhor tratamento e mais oportunidades na progressão de carreira aos trabalhadores, aprofundar a exploração do mercado de recursos humanos, promover a criação de certificação profissional e o regime de avaliação técnicoprofissional, continuar a reforçar a formação e planos de reconversão e estimular o aperfeiçoamento contínuo e a valorização profissional, bem como desenvolver cabalmente o conjunto de qualidades individuais para a construção do futuro de Macau. Por outro lado, o mesmo responsável referiu que o governo quer continuar a melhorar as condições de vida da população, esforçando-se por criar uma rede de cuidados envolvendo as áreas de saúde, educação, habitação e segurança social, no sentido de implementar a linha de governação sobre partilha dos resultados de desenvolvimento. O Chefe do Executivo afirmou que, perante a actual situação complicada da conjuntura económica internacional e os desafios para garantia do desenvolvimento sustentável e equilíbrio sócio-económico, o governo tem de estar preparado para uma eventual crise e aperfeiçoar a estrutura sectorial do território, balançar a velocidade do desenvolvimento, elevar o nível geral das condições de vida da população, implementar rigorosamente a Lei Básica, desenvolver o sistema político e manter a harmonia social.