O Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (2 de Abril), que Ainão e Macau podem fortalecer os laços de cooperação na área do turismo, estudando planos concretos, em consonância com o que foi definido, nas Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas, de tornar Guangdong, Hong Kong e Macau como destino integrado de turismo regional de nível mundial. Depois de participar, esta manhã, em Ainão, na cerimónia de abertura da reunião anual do Fórum Boao da Ásia 2012, Chui Sai On regressou, durante a tarde, ao território. À chegada, em resposta à comunicação social no aeroporto, disse que o desenvolvimento do turismo é uma tendência internacional e, por isso, o facto de determinada zona desenvolver o seu turismo não significa que Macau venha a ser afectado. E, sublinhou que Ainão e Macau sempre mantiveram boas relações de cooperação e, durante a estada na ilha, teve um encontro com o secretário do Comité Provincial do Partido de Comunista da China, Luo Baoming, em que ambos defenderam que as entidades competentes homólogas dos dois lados devem avaliar planos de cooperação na área do turismo. Chui Sai On adiantou que vários factores, tais como as origens dos visitantes e aumento da proporção de pernoita dos visitantes, merecem ser avaliadas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau. O mesmo responsável reiterou que o desenvolvimento de Macau como destino final de turismo é fruto do empenho de várias gerações e que, desde o estabelecimento da Região Administrativa Especial, o turismo local, tanto em termos de quantidade de visitantes, consumo, posição internacional e prestígio, registou um desenvolvimento notório, bem como, diversos prémios internacionais nos últimos cinco anos. No entanto, existe ainda grande espaço para progressão, tais como, por exêmplo, a prestação de serviços de maior qualidade e mais abrangentes, para diferentes visitantes. Entretanto, à questão colocada por um jornalista sobre a eventual deslocação à Assembleia Legislativa, o Chefe do Executivo confirmou que estará presente numa sessão plenária para responder às interpelações dos deputados ainda no corrente mês, mas em data ainda a ajustar com o presidente do hemiciclo.