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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador 4.º Trimestre de 2011


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador no 4.º trimestre de 2011, mostrados nos questionários entregues pelas empresas industrias de Macau em Fevereiro de 2012, a duração média mensal da carteira de encomendas detidas pelas mesmas foi de 3,86 meses, sendo um nível superior aos verificados quer no trimestre anterior (2,63 meses), quer no período homólogo do ano anterior (3,19 meses). As carteiras de encomendas detidas pelo sector de "Vestuário e Confecção" e "Outros Sectores" foram de 3,38 meses e 4,34 meses, respectivamente. Em relação aos mercados de destino, conforme o índice geral da situação de encomendas trimestral por mercados, as empresas inquiridas consideram em geral que, outros países da Ásia-Pacífico, EUA, Hong Kong e Canadá são os que apresentam perspectivas relativamente favoráveis, enquanto o mercado de exportação dos outros países da Europa (outros países europeus que não fazem parte da UE) tem demonstrado comportamento menos positiva, com uma fraca carteira de encomendas. Sobre as perspectivas de exportações para os próximos seis meses, as empresas inquiridas que se mostram optimistas sobre a evolução das exportações diminuiu de 23,9% no trimestre anterior, para 11,9% neste trimestre (com uma descida de 12 pontos percentuais). Apenas 2,1% das empresas inquiridas antecipam um forte aumento e 9,8% prevêem um ligeiro crescimento nas exportações. O conjunto das empresas que antecipavam uma evolução menos favorável subiu de 30,6% no trimestre anterior para 34,6% neste trimestre. Quando comparado com o verificado no mesmo período de 2010 (26,4%), verificou-se um acréscimo de 8,2 pontos percentuais, das quais, 18,6% apontam para um ligeiro decréscimo e 16% para um forte declínio. Quanto às empresas que prevêem "Estagnação", estas subiram de 45,5% no trimestre anterior para 53,3% neste trimestre. Estes dados traduzem que as empresas industriais têm uma perspectiva incerta sobre a evolução das exportações. No que se refere à demanda por mão-de-obra, as empresas inquiridas indicam que o número de empregados no Sector Industrial Exportador diminuiu ligeiramente 0,8% e 8,2% em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2010. Por outro lado, 59,6% das empresas inquiridas declararam ter insuficiência de trabalhadores, sendo um nível superior aos 54,9% e 53,8% verificados, respectivamente, no trimestre anterior e no período homólogo de 2010, o que revela um decréscimo ligeiro no número de empregados nesse sector, revelando uma subida de demanda de pessoal por parte das empresas. Nestas empresas, destaca-se a indústria de "Vestuário e Confecção" por 60,3% das empresas inquiridas desse sector terem mostrado essa falta, 3,1% e 5,5% mais que verificaram no trimestre anterior e no período homólogo do ano passado. Segundo os resultados do Inquérito, durante o exercício das actividades exportadoras no 4.º trimestre de 2011, as empresas inquiridas que chegaram a enfrentar os problemas de "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" e "Preços Elevados das Matérias-Primas" foram de 65,8% e 60,4%, respectivamente, e as que enfrentaram os problemas como "Insuficiente Volume de Encomendas", "Insuficiência de Trabalhadores" e "Salários Elevados" foram de 56,2%, 52,4% e 22,6%, respectivamente. Por outro lado, de entre os problemas que afectam as actividades de exportação, 25,9% das empresas exportadoras consideram os "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" como o maior problema, enquanto que 24,4% apontam para o "Preços Elevados das Matérias-Primas" e 13,5% para a "Insuficiente Volume de Encomendas". Para os próximos três meses, 79% das empresas inquiridas preocupam-se principalmente com os "Preços Elevados das Matérias-Primas", 47,7% com os "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" e 46,3% com a "Insuficiência de Trabalhadores".