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Consolidar escala económica para enfrentar oscilação financeira


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, salientou, hoje (9 de Março), que actualmente, consolidar a escala e o dinamismo da economia local e manter a estabilidade dos recursos humanos, faz parte do trabalho prioritário do governo, de forma a dar resposta à eventual crise económica na região circundante a Macau. Adiantou que o Gabinete para os Recursos Humanos (GRH) possui dados sobre os actuais números de trabalhadores nas principais industrias do território, enquanto que, a análise dos dados de diferentes sectores e da sociedade em geral serão solicitados, pelo GRH e outros serviços públicos, a várias instituições académicas. Além disso, o governo está agora a proceder ao estudo das políticas demográficas, cujos resultados constituem uma importante base para o planeamento das políticas futuras de recursos humanos, acrescentou o mesmo responsável. Ao ser questionado, pela comunicação social, sobre a possibilidade da economia de Macau poder vir a ser influenciada pelo ambiente externo, Francis Tam, afirmou que para manter a estabilidade da economia geral do território, no sentido de permitir à actual escala da indústria de turismo e jogo continuar a manter a actividade e o desenvolvimento, é necessário garantir o volume de oferta dos recursos humanos, prevendo-se que o crescimento da população activa, deste ano, esteja dentro dos 10 por cento. Explicou ainda que na definição deste valor foi ponderada a capacidade de resposta da sociedade em geral, bem como, garantida, como factor prioritário, a estabilidade dos recursos humanos das pequenas e médias empresas. Em relação à participação das empresas locais, na exploração da Ilha da Montanha (Hengqin), o secretário afirmou que o governo tem mantido contactos constantes com as diversas partes envolvidas, incluindo a província de Guangdong e a cidade de Zhuhai. Aguarda-se agora pela concretização das normas específicas sobre captação de comércio e atracção de investimentos por parte dos serviços competentes do Governo Central, sendo que nessa altura serão providenciados aos investidores de Macau os respectivos documentos, como referência, concluiu o mesmo.