
Hoje à tarde, um agente de fiscalização de controlo de tabaco no exercício da sua função, foi atacado por um homem acusado de fumo ilegal. Este agente de fiscalização, que se encontrava ferido, dirigiu-se ao Centro Hospitalar Conde de São Januário(CHCSJ) para exame médico e terapia. Os Serviços de Saúde condenam vigorosamente o acto de ataque violento, salientando que os agentes de fiscalização vão continuar a exercer as suas funções e a promover a sociedade de Macau livre de tabaco, protegendo a saúde da toda a popuação. Hoje (dia 29 de Fevereiro) à tarde, cerca das 15h00, vários agentes fiscalizadores estavam a exercer as suas funções num estabelecimento onde se explora máquinas de diversão e jogos em vídeo, localizado no edifício "Kin Wa" no bairro da Areia Preta, quando um dos agentes de fiscalização viu um homem com mais de 40 anos de idade a fumar ilegalmente, por isso, avançou e informou-o da sua identidade, solicitando ao homem a apresentação do bilhete de identidade e emitindo-lhe uma acusação. Depois de o notificar da acusação, pretendeu ir-se embora, mas de repente, o homem correu para fora da porta de entrada, e com os punhos e pé, atacou o braço e perna esquerdos do agente de fiscalização. Os outros agentes de fiscalização que estavam presentes no local, avançaram, imobilizaram-no e chamaram a polícia. O homem em causa foi detido pela polícia e levado para a Polícia de Segurança Pública para investigação, enquanto o agente de fiscalização depois de fazer a sua declaração na Polícia de Segurança Pública, deslocou-se ao CHCSJ para exame médico e tratamento, sendo o seu estado actual estável, não necessitando de internamento. Os Serviços de Saúde condenam vigorosamente o ataque violento ao agente de fiscalização, a sua tolerância é zero para este tipo de actos e vão pedir legalmente toda a responsabilidade jurídica do infractor; em simultâneo, elogiam os elementos da linha frente pela sua perservança, colaboração e imparcialidade na aplicação da lei. Os Serviços de Saúde apoiam o pessoal da linha frente para executar bem o trabalho de controlo de tabaco, proteger a saúde do público, e agradecem o apoio eficiente prestado pela Polícia de Segurança Pública no trabalho de controlo de tabaco e, especialmente, nesta ocorrência de ataque. Os Serviços de Saúde salientam que desde a vigência do novo regime de controlo de tabaco, têm obtido o apoio e colaboração da maioria dos residentes, incluindo fumadores e não fumadores, que têm contribuído para um resultado satisfatório na implementação do novo diploma. No entanto, de acordo com a experiência de outras regiões, prevê-se que alguns infractores possam ter reacções irracionais quando forem acusados. Por isso, os Serviços de Saúde vão continuar a adoptar e vão reforçar as medidas de prevenção e resposta a essas situações, incluindo o reforço da publicidade e propaganda sobre o novo regime, especialmente os locais de proibição de fumar, os procedimentos de acusação e as consequências de violação da ordem, para que os residentes conheçam e observem a lei, se dediquem à construção dum ambiente livre de tabagismo no local onde fumar é proibido, especialmente a inclusão de afixação de sinalização de proibição de fumar, formando uma pressão social que impeça o tabaco ilegal. No desenvolvimento das acções de aplicação da lei, vão tomar em conta profundamente os factores de risco, e através de formação e prática, vão melhorar constantemente as técnicas de identificação e resposta a riscos dos elementos da linha frente; vão desenvolver a colaboração estreita com os serviços policiais, para a obtenção, em qualquer tempo, de apoio eficiente e eficaz Os Serviços de Saúde reiteram que o novo regime de controlo de tabagismo já entrou em vigor, o fumar é proibido na maioria dos espaços interiores de locais públicos, e, entre outros, nos estabelecimentos onde se exploram máquinas de diversão e jogos em video, karaoke, estabelecimentos de comidas e bebidas e locais de trabalho. A multa máxima para os infractores é até às 600 patacas, os Serviços de Saúde apelam à população que cumpra os seus deveres legais, colaborem com o trabalho dos agentes fiscalizadores e respeitem-nos. Como sempre, os Serviços de Saúde vão aplicar a lei de forma rigorosa. Os cidadãos que detectem a situação de fumar ilegal, agradece-se que participem ao Gabinete de Controlo de Tabaco pela linha verde de 28556789 O agente de fiscalização ferido manifestou "O fumo de segunda mão ataca o direito à saúde de outrem, o controlo de tabaco destina-se a proteger a saúde pública, por isso, não receio qualquer acto violento, vou insistir na aplicação rigorosa da lei quando recuperar".