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Os Serviços de Saúde apelam para a necessidade de ficar alerta com a escarlatina


Em relação aos casos de morte ocorridos em estudantes de Hong Kong por causa da escarlatina, os Serviços de Saúde apelam aos pais, instituições de ensino e creches para a a necessidade de ficarem alerta com a escarlatina. Desde Maio do ano passado, o número de casos de escarlatina ocorrido no Interior da China e Hong Kong sofreu um aumento significativo em comparação com o ano transacto, tendo também sido registados casos graves de complicação ou casos de morte em Hong Kong. De acordo com as informações de vigilância quanto às doenças de declaração obrigatória, o número de casos de escarlatina registado em Macau em 2011 e 2012 (até às 16h do dia 20 de Janeiro de 2012) foi de 130 e 7, respectivamente, evidenciando um aumento médio de sete vezes face aos últimos cinco anos. Os doentes afectados têm idades compreendidas entre os 1 e 39 anos, e a faixa etária com maior casos de infecção é a de 2 a 8 anos, representando 89% dos casos totais. A proporção entre os sexos masculino e feminino constitui 2:1. Por enquanto, não se registou nenhum caso mortal de escarlatina. A partir do ano de 2011 até agora, 24 doentes necessitaram de internamento hospitalar, tendo alta depois da recuperação. Escarlatina é uma doença respiratória aguda transmissível causada pelo estreptococo beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes). Geralmente, o período de incubação é de 1 a 3 dias. Esta doença é transmitida principalmente através de contacto com as secreções orais ou respiratórias ou salpicos de saliva de pacientes infectados. Uma vez que esteja infectado, o paciente fica altamente contagioso antes e depois da manifestação da doença. As pessoas podem contrair escarlatina em qualquer período do ano e a epidemia desta doença chega ao seu pico geralmente na primavera e no inverno, atingindo principalmente crianças de dois a oito anos de idade. Os principais sintomas são febre, dor de garganta, língua de morango e prurido. As erupções aparecem frequentemente no pescoço, no tórax, nas axilas, nas fossas cubitais, na virilha e no lado interno das coxas. As erupções cutâneas típicas da escarlatina não aparecem no rosto e a pele da região afectada geralmente torna-se muito áspera. Após o desaparecimento das erupções cutâneas, a pele manifesta descamação. Tomar antibióticos adequados pode ser um tratamento eficaz e, sem tratamento adequado, esta doença pode ser complicada por otite média, febre reumática, doença renal, pneumonia, linfadenite, artrite, etc. No entanto, não existe vacina contra a escarlatina, por isso, os alunos, os pais, as instituições de ensino e as creches devem tomar as precauções a seguir mencionadas para reduzir a possibilidade de infecção. As instituições de ensino e as creches, logo que detectam qualquer caso de infecção colectiva, devem notificar imediatamente o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Serviços de Saúde, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude ou o Instituto de Acção Social. Higiene pessoal
 Lavar frequentemente as mãos, mantendo-as sempre limpas, ou usar um desinfectante alcoólico, em especial antes de estarem em contacto com os olhos, o nariz e a boca;
 Procurar cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, de preferência com um lenço e deitá-lo no lixo depois de usado;
 Não partilhar toalhas com outra pessoa;
 Utilizar luvas, quando manusear objectos e lugares contaminados por secreções ou excrementos;
 Praticar sempre desporto, descansar o suficiente, ter uma alimentação equilibrada, evitar fumar e deslocar-se a lugares públicos densamente frequentados;
 Evitar contactos próximos com doentes que manifestem sintomas da escarlatina;
 No caso de sofrer sintomas de febre e de tosse, usar máscara e recorrer de imediato ao médico;
 Quando se manifestarem sintomas da escarlatina, permanecer no domicílio, suspender o serviço ou a ida à escola. Higiene ambiental :
 Manter a limpeza e a secura do ambiente e garantir uma boa ventilação de ar no interior da sala;
 Proceder, no mínimo, uma vez por dia à limpeza e desinfecção dos brinquedos utilizados, mobiliário, pavimento e locais com os quais as mãos têm contacto frequente;
 Proceder de imediato a uma desinfecção adequada dos materiais ou lugares contaminados pelas secreções ou excrementos;
 Assegurar a existência de sabão líquido e toalhas de papel descartáveis ou secador para as mãos nas instalações sanitárias.