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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador 3.º Trimestre de 2011


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador no 3.º trimestre de 2011, mostrados nos questionários entregues pelas empresas industrias de Macau em Outubro de 2011, a duração média mensal da carteira de encomendas detidas pelas mesmas foi de 2,63 meses, representando um ligeiro acréscimo em relação ao trimestre anterior (2,53 meses), mas à semelhança em relação ao período homólogo do ano transacto (2,64 meses). As carteiras de encomendas detidas pelo sector de "Vestuário e Confecção" e "Outros Sectores" foram de 3,61 meses e 1,69 meses, respectivamente. Em relação aos mercados de destino, conforme o índice geral da situação de encomendas trimestral por mercados, as empresas inquiridas consideram em geral que, EUA, Hong Kong, Japão e outros países da Ásia-Pacífico são os que apresentam perspectivas relativamente favoráveis, enquanto o mercado do Interior da China tem sido o pior durante o 3.º trimestre na sequência da situação menos positiva da carteira de encomendas provenientes desse país. Sobre as perspectivas de exportações para os próximos seis meses, as empresas inquiridas que se mostram optimistas sobre a evolução das exportações diminuiu de 37,0% no trimestre anterior, para 23,9% neste trimestre (com uma descida de 13,1 pontos percentuais). Apenas 0,8% das empresas inquiridas antecipam um forte aumento e 23,1% prevêem um ligeiro crescimento nas exportações. O conjunto das empresas que antecipavam uma evolução menos favorável subiu de 26,9% no trimestre anterior para 30,6%, representando, no entanto, um acréscimo de 9,3 pontos percentuais quando comparada com o mesmo período de 2010 (21,3%), das quais, 12,6% apontam para um ligeiro decréscimo e 18,0% para um forte declínio. Quanto às empresas que prevêem "Estagnação", estas subiram de 35,9% no trimestre anterior para 45,5% neste trimestre. Estes dados traduzem que a confiança das empresas em relação às exportações futuras diminuiu. No que se refere à demanda por mão-de-obra, as empresas inquiridas indicaram que o número de trabalhadores no Sector Industrial Exportador diminuiu ligeiramente, descendo 2,4% e 5,1% face ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2010. Destas empresas, 54,9% declararam ter insuficiência de trabalhadores, sendo um nível inferior aos 65,2% e 55,5% verificados no trimestre anterior e no período homólogo de 2010, respectivamente, o que revela uma ligeira redução na demanda por pessoal; destacando-se a indústria de "Vestuário e Confecção", com 57,2% das empresas inquiridas deste mesmo sector de actividades, 11,7% menos que registado no trimestre anterior e 1,2% mais que verificado no período homólogo do ano passado. Segundo os resultados do Inquérito, durante o exercício das actividades exportadoras no 3.º trimestre de 2011, as empresas inquiridas que chegaram a enfrentar os problemas de "Preços Elevados das Matérias-Primas" e "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" foram de 65,7% e 55,9%, respectivamente, e as que enfrentaram os problemas como "Insuficiência de Trabalhadores", "Insuficiente Volume de Encomendas" e "Salários Elevados" foram de 41,1%, 37,8% e 28,4%, respectivamente. Por outro lado, de entre os problemas que afectam as actividades de exportação, 23,0% das empresas exportadoras consideram os "Preços Elevados das Matérias-Primas" como o maior problema, enquanto que 17,1% apontam para o "Insuficiente Volume de Encomendas" e 9,7% para a "Insuficiência de Trabalhadores". Para os próximos três meses, 75,3% das empresas inquiridas preocupam-se principalmente com os "Preços Elevados das Matérias-Primas", 54,6% com a "Insuficiência de Trabalhadores" e 47,4% com os "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro".