O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao terceiro trimestre do corrente ano atingiu o montante de 12,45 mil milhões de Patacas, cresceu 13%, comparativamente ao trimestre homólogo de 2011. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência destacam-se os relógios e joalharia, com 3,55 mil milhões de Patacas (28% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (15%), os artigos de couro (11%), o vestuário para adultos (9%), os automóveis (7%) e as mercadorias de supermercados (7%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor das vendas do comércio a retalho no terceiro trimestre diminuiu 3% em relação aos 12,82 mil milhões de Patacas revistos do segundo trimestre de 2012, dado que o valor das vendas de relógios e joalharia bem como de automóveis desceu 14% e 12%, respectivamente, em termos trimestrais. Em contrapartida, o valor de venda dos produtos cosméticos e de higiene e mercadorias de farmácia aumentou 16% e 13%, respectivamente. Nos três primeiros trimestres deste ano, o volume de negócios correspondeu a 38,49 mil milhões de Patacas, crescendo 24%, em relação ao montante de 30,95 mil milhões de Patacas registado no idêntico período de 2011. No trimestre de referência, o volume de vendas do comércio a retalho subiu 9%, relativamente ao idêntico trimestre de 2011, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os aumentos mais consideráveis ocorreram no volume de venda de mercadorias de farmácia (+18%); mercadorias de supermercados (+18%); relógios e joalharia (+12%) e combustíveis para veículos a motor (+12%). No terceiro trimestre de 2012 o volume de vendas do comércio a retalho baixou 1%, em termos trimestrais. Os decréscimos mais notáveis ocorreram nos volumes de vendas de relógios e joalharia (-13%) e automóveis (-12%). Em contrapartida, o valor de venda dos produtos cosméticos e de higiene e mercadorias de farmácia cresceu 14% e 12%, respectivamente. Verificou-se no trimestre em análise que cerca de 70% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou, relativamente ao segundo trimestre de 2012, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião subiu 5 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 30% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 15% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que 62% e 23% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 76% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2011, enquanto que 11% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao terceiro trimestre de 2012, cerca de 82% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no quarto trimestre deste ano, estabilizações ou aumentos no volume de vendas, assim como 18% e 5% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 26% e 69% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.
