Em 2011 havia 12.737 estabelecimentos, arrendatários dos mercados municipais e vendedores na rua com lugar fixo, do comércio por grosso e a retalho em actividade, tal significa que em termos anuais se assistiu a um decréscimo de 274 unidades. Existiam 44.555 trabalhadores ao serviço no fim do ano 2011, correspondentes a uma subida de 1%. As receitas e as despesas totais do sector em causa situaram-se nos 68,77 e 61,52 mil milhões de Patacas, respectivamente, representando acréscimos notáveis de 30% e 29%, respectivamente, face a 2010. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 15,27 mil milhões de Patacas, equivalendo a um crescimento significativo de 46%. A formação bruta de capital fixo que se cifrou nos 829 milhões de Patacas, aumentou 32% em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos. Havia 10.962 estabelecimentos do comércio por grosso e a retalho em 2011, isto é, menos 188 que no ano 2010, daqueles 862 pertenciam ao comércio de veículos automóveis e seus combustíveis, 4.332 ao comércio por grosso e 5.768 ao comércio a retalho. Os estabelecimentos deste sector empregaram 41.573 trabalhadores, ou seja, mais 2%, em relação a 2010. As vendas e outras receitas dos estabelecimentos alcançaram 67,44 mil milhões de Patacas, elevaram-se substancialmente 30%, face a 2010, em virtude da expansão da procura interna e do crescimento do número de visitantes. Os estabelecimentos do comércio de veículos automóveis e seus combustíveis registaram receitas de 5,19 mil milhões de Patacas, que corresponderam a um aumento de 38%, seguindo-se-lhe os estabelecimentos do comércio a retalho, com 40,16 mil milhões de Patacas, que cresceram 35%. As receitas dos estabelecimentos do comércio por grosso ampliaram-se 21%, atingindo 22,09 mil milhões de Patacas. As despesas dos estabelecimentos do comércio por grosso e a retalho cifraram-se nos 60,43 mil milhões de Patacas, correspondentes a uma subida de 29%, em comparação com 2010. A nível da estrutura das despesas, assinalaram-se acréscimos de: 37% nas despesas de exploração (7,52 mil milhões de Patacas); 30% nas compras de mercadorias para venda e comissões pagas (48,79 mil milhões de Patacas) e 11% nas despesas com pessoal (4,12 mil milhões de Patacas). Além disso, o valor acrescentado bruto (15,01 mil milhões de Patacas) e a formação bruta de capital fixo (829 milhões de Patacas) aumentaram 46% e 32%, respectivamente, em relação a 2010. Estiveram em actividade 1.775 arrendatários dos mercados municipais e vendedores na rua com lugar fixo em 2011, isto é, menos 86 unidades face ao ano 2010. Realça-se que 764 eram arrendatários dos mercados municipais e os restantes 1.011 vendedores na rua com lugar fixo. Havia 2.982 trabalhadores ao serviço, dos quais apenas 387 indivíduos eram remunerados (13% do total). As receitas e despesas dos arrendatários dos mercados municipais e vendedores na rua com lugar fixo atingiram 1,32 mil milhões e 1,10 mil milhões de Patacas, respectivamente, tendo aumentado 12% e 11%, respectivamente, em relação ao ano 2010. O valor acrescentado bruto situou-se nos 267 milhões de Patacas, correspondendo a uma ampliação de 13%, em termos anuais.