Com o intuito de incentivar os trabalhos da protecção de dados pessoais em Macau, aprofundar os conhecimentos da venda directa e protecção de dados pessoais da China continental, Hong Kong e Macau, o GPDP organizou o Seminário "Venda Directa e Protecção de Dados Pessoais" no dia 9 de Novembro de 2012, convidando especialistas e académicos, responsáveis ou representantes das entidades fiscalizadoras desses 3 locais para um debate aprofundado e intercâmbio vasto na matéria da venda directa e protecção de dados pessoais.
O seminário tem 4 temas principais de debate: regulação da privacidade da venda directa, protecção dos consumidores na venda directa, valor da venda directa no mercado e regulação da venda directa na área de telecomunicação, convidando responsáveis e representantes de mais de cem instituições relacionadas com o sector da venda directa, inclusive indústria bancária, de seguros, beleza, telecomunicações e jogo, bem como de instituições de ensino superior e governamentais.
A sociedade actual tenta vender os produtos directamente aos seus destinatários, porém, os métodos de marketing devem observar as disposições e deveres legais, caso contrário, podem incomodar os cidadãos até infringir as leis, assumindo consequentemente as responsabilidades jurídicas. Durante o meio ano passado, o GPDP recebeu mais de 10 queixas relacionadas com mensagens comerciais de venda directa, traduzindo a insatisfação contra as informações de marketing ou actividades emitidas através de mensageiros instantâneos no sector. Os casos com eventual infracção estão sob investigações, no entanto, há na história bancos que não ligam a oposição de receber mensagens de publicidade dos clientes, infringindo a Lei da Protecção de Dados Pessoais e punidos com multas.
Sendo entidade fiscalizadora na área da protecção de dados pessoais, os trabalhos de divulgação da lei são tão importantes como a sua aplicação. Por conseguinte, o GPDP tem divulgando por formas diferentes a Lei da Protecção de Dados Pessoais durante muitos anos, elaborando atempadamente as orientações jurídicas, por exemplo, Direito de Informação na Recolha Indirecta de Dados Pessoais, a fim de aprofundar os conhecimentos jurídicos por parte do cidadão, deixando o público conhecer e observar conscientemente a lei, bem como respeitar o direito de privacidade dos outros.