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Administração continuará acompanhar atentamente a monitorização da situação do Bloco 3 do Edifício Koi Fu


A DSSOPT veio desde sempre acompanhar a situação do Bloco 3 do Edf. Koi Fu, tendo ainda, logo após a recepção da queixa em Outubro de 2011 dos moradores quanto ao aparecimento de fissuras na parede da casa de banho do Bloco 3 do Edf. Koi Fu e de visíveis fendas entre este edifício e o edifício vizinho, enviado o seu pessoal para realizar in loco várias inspecções, assim como solicitado ao LECM a instalação de instrumentos de monitorização no local. Da leitura dos dados recolhidos nos últimos meses, verificou-se haver indícios de agravamento da segurança do edifício, pelo que veio a DSSOPT já na 1.ª metade do corrente mês reunir-se com os condóminos deste edifício, assim como ultimamente reunir-se novamente com os condóminos deste edifício para lhes explicar o ponto de situação das inspecções realizadas ao edifício e debater sobre a fase seguinte do seu tratamento.
O Bloco 3 do Edf. Koi Fu, localizado na Travessa da Corda, é composto num total de 6 pisos desde do r/c e tem num total de 12 fracções habitacionais, sendo separado nas fracções autónomas A e B. Além de se verificar o desprendimento do acabamento dos pilares e das paredes das casa de banho de algumas das fracções habitacionais, foi também possível verificar a existência de fenda entre a parede e a viga na fracção autónoma do 4.º andar A. Comparativamente a situação in loco e o projecto aprovado, verificou-se foi demolido as casas de banho das fracções autónomas desde o 2.º até o 4.º piso do mesmo lado e foi construído ilegalmente a casa de banho no pátio do edifício e a fracção autónoma do 1.º piso foi modificado para depósito. As obras ilegais vieram por um lado utilizar a fachada exterior do edifício vizinho e uma vez que a obra ilegal não tem parede, por isso após a inclinação do edifício veio surgir ao aparecimento de fenda. E ainda não obstante a este facto, existem também construções clandestinas no terraço.
Da vistoria realizada pela Comissão de Vistoria verificou-se a indevida utilização do edifício e foram executadas várias obras ilegais na fachada exterior o edifício, como gaiola metálica e pala, havendo ainda obras ilegais de grandes dimensões no pátio e no terraço. E no pátio junto das fracções autónomas A foram construídos mais que uma divisória desde o 1.º ao 4.º piso, tendo estas obras ilegais sobrecarregado a estrutura do edifício.
Para um melhor conhecimento do ponto de situação do edifício, veio a DSSOPT de imediato após a recepção da queixa em Outubro do ano passado solicitar ao LECM a instalação em vários locais dos instrumentos de monitorização, assim como o levantamento periódico dos dados e a sua análise. Durante este período a DSSOPT e os condóminos reuniram-se várias vezes para acompanhamento da questão da inclinação verificada no edifício e explicar o relatório de vistoria da Comissão de Vistoria e os dados técnicos recolhidos.
Conforme a Comissão de Vistoria e os resultados da contínua monitorização realizada pelo LECM verificou-se que a situação de inclinação do edifício veio constantemente agravar-se, tendendo para o estado de ruína. A Administração apela aos condóminos do edifício para procederem imediatamente à sua consolidação de modo a evitar o agravamento da inclinação do edifício.
Nas reuniões anteriormente realizadas, veio a DSSOPT várias vezes apelar os condóminos para estarem atentos aos problemas existentes no edifício, devendo com a maior brevidade possível constituir a assembleia geral de condóminos e contratar técnicos qualificados para proceder ao acompanhamento dos trabalhos ulteriores. Caso os condóminos optem pela reconstrução do edifício, a Administração compromete que irá abrir o acesso verde prioritário para apoiar na rápida apreciação do projecto da obra de demolição e de reconstrução, assim como lhes prestar a respectiva assistência técnica. Estas informações foram já comunicadas aos moradores e tornada públicas.
Até que nos últimos meses verificou-se nos dados registados pelo LECM um considerável agravamento na inclinação do edifício. E após a DSSOPT proceder consecutivamente a sua avaliação, foi considerado que piorou a segurança do edifício, pelo que em princípios do corrente mês foi realizado o encontro com os condóminos do edifício e na reunião ultimamente foi-lhes esclarecido o ponto de situação da nova inspecção realizada e debatido a fase seguinte do seu tratamento.