Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (8 de Outubro), que com o desenvolvimento estável da economia, o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) reúne, actualmente, recursos financeiros e que é oportuno criar-se um mecanismo permanente de bem-estar social para os cidadãos. O Chefe do Executivo teve, esta manhã, na sede do governo, um encontro com os representantes da União Geral das Associações dos Moradores de Macau para auscultar as suas opiniões sobre a acção governativa para o próximo ano. Chui Sai On referiu que o governo está a elaborar as linhas de acção governativa para 2013, as quais continuam a focar o desenvolvimento económico e aperfeiçoamento constante da qualidade de vida da população. Relativamente ao desenvolvimento económico, o mesmo responsável revelou que vai ser promovido o desenvolvimento estável do sector do turismo e do jogo, bem como a diversificação adequada da estrutura industrial. Acrescentou que, no domínio da cooperação regional, vai continuar-se a promover a cooperação com Guangdong no desenvolvimento da Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin) e da zona de Nashan em Cantão e, através da integração regional, apoiar as pequenas e médias empresas e profissionais locais a participarem na cooperação regional, com o objectivo de atingir o desenvolvimento sustentável da RAEM, a longo prazo. Os governos da RAEM e de Guangdong continuam a tentar, junto do Governo Central, a definição dos pormenores sobre as políticas privilegiadas. No que diz respeito ao dia-a-dia da população, Chui Sai On garantiu que o governo está muito atento ao impacto da inflação na vida desta. Mas lembra que, devido à dimensão da economia da RAEM, é inevitável ser-se influenciado pela inflação e que, a par do desenvolvimento económico, esta deixou de ser importada e passou ser gerada pela procura interna. Alertando que a inflação se vai manter por determinado tempo. Adiantou que o governo vai lançar medidas de curto prazo para aliviar a situação da camada mais desfavorecida. No entanto, para o ano de 2013 o governo vai dar mais importância à criação do acima referido mecanismo, nomeadamente nas áreas da saúde, educação, bem-estar e garantia social. O Chefe do Executivo compreende que a população esteja preocupada com a questão da habitação e preço dos imóveis, revelando que, em consequência da variação do mercado de imóveis, o governo já estudou algumas medidas e que as políticas a longo prazo vão centrar-se no aumento da oferta de terrenos e da habitação pública, bem como acelerar a aprovação dos projectos de construção. Acrescentou que será reservada parte de terrenos para a construção de habitação pública e instalações sociais, nos futuros cinco aterros. Por sua vez, o presidente da Assembleia-Geral da União Geral das Associações dos Moradores de Macau, Io Hong Meng, considerou que este encontro visou apresentar sugestões para as linhas de acção governativa do próximo ano. Referiu que a questão que preocupa mais a população é a da habitação e o que o governo irá fazer depois de concluídas as 19 mil fracções. O presidente da União aproveitou para entregar um relatório com sugestões para a acção governativa do próximo ano, que se centram, particularmente, em oito áreas: habitação, medidas contra a inflação, a continuação do plano de comparticipação pecuniária, aperfeiçoamento do sistema de garantia social, maior investimento nos serviços sociais, como acelerar os trabalhos legislativos, promoção da diversificação adequada da economia e governação científica. O encontro contou ainda com a presença do vice-presidente da Assembleia-Geral da União Geral das Associações dos Moradores de Macau, Leong Heng Kao, a presidente da direcção, Ng Siu Lai e ainda nove vice-presidentes da direcção da UGAMM. Estiveram ainda presentes na ocasião, o chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Alexis Tam, a secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam e o o assessor do Gabinete do Chefe do Executivo, Kou Chin Hung.