
Relativamente ao local onde será construído o Mercado do ZAPE e o seu modelo de funcionamento, a Associação dos Moradores do ZAPE visitou ultimamente a DSSOPT para entregar as opiniões e sugestões dos moradores sobre a construção de um mercado moderno, de modo a fazer assim face às necessidades dos moradores dos moradores desta zona, esperando ainda que este plano seja concretizado com a maior brevidade possível. A DSSOPT concorda que nos últimos anos houve um progressivo aumento populacional no ZAPE, sendo assim necessário a construção de um mercado para responder às necessidades dos cidadãos. Apesar da escassez de terrenos disponíveis no ZAPE para o efeito e as condicionantes urbanísticas definidas para esta zona, contudo a Administração irá tomar uma atitude aberta para ouvir dinamicamente as sugestões dos cidadãos, de modo a melhor conhecer a opinião dos cidadãos sobre o local onde será construído o mercado e se este deve ser um mercado para venda de produtos secos ou um mercado tradicional, por forma a que o projecto esteja à altura das concretas necessidades dos cidadãos. A delegação composta pelo Presidente da Associação dos Moradores do ZAPE, Tai Ieng, pelo vice-presidente, Lao Kuok San, pelo vice-presidente da direcção da associação, Chan Oi Chu, e pelo presidente do conselho fiscal, Lai Chin Hong, que visitou ultimamente a DSSOPT, foi recebida pelo Chefe do Departamento Urbanístico, Lao Iong. No encontro veio a associação por um lado manifestar à DSSOPT as aspirações dos moradores quanto a construção do mercado, mas também por outro lado manifestar a preocupação de alguns moradores quanto aos problemas higio-sanitários e relativas ao aumento da circulação pedonal junto dos edifícios vizinhos eventualmente originados com a exploração do mercado tradicional. Encontrar o ponto de equilíbrio na escolha do local para a construção do mercado Lao Iong referiu que compreende a preocupação dos moradores, contudo devido a escassez de terrenos disponíveis no ZAPE para o efeito presentemente não foi ainda tomada uma decisão final quanto ao local. Apesar dos cidadãos em geral concordarem quanto a necessidade da construção de um mercado, contudo é divergente a opinião quanto ao local onde será construído. A questão do ruído, do cheiro, das condições higio-sanitárias e relativas ao aumento da circulação pedonal junto dos edifícios vizinhos originados pela construção do mercado foram as principais preocupações dos moradores, pelo que alguns moradores discordaram que quanto a localização do mercado demasiado próxima do seu edifício.
E relativamente à concepção da construção do mercado no terreno onde se encontra construído o Jardim das Artes, Lao Iong explica que esta solução permitirá servir os moradores da Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues e do ZAPE, se encontrando num local relativamente central, correspondendo assim com exigência em termos de área abrangente dos futuros serviços prestados pelo mercado. Contudo houve também moradores que manifestaram preferir o jardim do que o mercado. E atendendo a escassez de terrenos disponíveis e as condicionantes urbanísticas definidas para esta zona, acrescido ainda do facto do início em breve da elaboração do plano urbano dos novos aterros, a Administração já concluiu a 2.ª ronda de acções de consulta pública e irá segundo os planos dar início à 3.ª ronda de acções de consulta pública. E se houver consenso social que o passeio ajardinado marginal da Zona B dos novos aterros possa colmatar os espaços verdes e os equipamentos do Jardim das Artes, será então possível criar condições para a construção do mercado em parte da área verde do Jardim das Artes. Assim sendo, será necessário à Administração analisar em geral as diversas opiniões e encontrar um ponto de equilíbrio de modo a encontrar o consenso social sobre esta questão, pelo que espera-se que os cidadãos manifestem dinamicamente as suas opiniões, podendo ainda apresentar as suas opiniões e sugestões à associação de moradores do ZAPE. Os moradores propõem a exploração de um mercado de venda de produtos secos Com o desenvolvimento social e os avanços no modelo de exploração do mercado, o modelo de exploração de mercado de venda de produtos secos foi já utilizado há vários anos nos territórios vizinhos. Tanto no mercado para venda de produtos secos, como no mercado tradicional, são vendidos peixe fresco, fruta e carne de galinha, porco e vaca, diferindo somente no facto dos consumidores optarem cada vez mais por um ambiente de compra com melhores condições higio-sanitárias e mais convenientes. Assim sendo quanto ao modelo de exploração do mercado do ZAPE a DSSOPT irá ter uma atitude aberta para ouvir as opiniões e sugestões dos moradores desta zona, e após a realização de análise e estudo geral, é que será então elaborado um projecto que esteja bem à altura das necessidades concretas dos cidadãos.
Tai Ieng referiu que no ZAPE existem vários edifícios mistos (habitação e comércio) e escritórios, havendo ainda vários hotéis, estabelecimentos de diversões e casinos de grandes dimensões, pelo que é cada vez maior o número de cidadãos e turistas. Sendo assim, em articulação com o ambiente desta zona e os hábitos de consumo das jovens famílias residentes nesta zona, concorda que seja mais adequado a construção de um mercado para venda de produtos secos, mas deve evitar-se que o mercado seja explorado por uma única empresa, pelo que propõe à Administração que quando for criado o novo modelo do mercado, seja também criado um ambiente de exploração onde haja neste várias tendas tradicionais e seja diversificado o tipo de produtos a ser vendido, tendo por um lado um ambiente como o de um supermercado, mas também seja diversificado os tipos de produtos vendidos, permitindo assim através da concorrência um reajustamento do preço dos produtos, salvaguardando assim os direitos e interesses de consumo dos cidadãos.