Relativamente ao caso de infecção pelo vírus do Oeste do Nilo nos Estados Unidos da América no corrente ano, os Serviços de Saúde indicam que estão a acompanhar estreitamente este evento e apelam aos residentes para prestarem atenção à sua higiene pessoal e evitarem picadas de mosquitos quando viajarem. Contudo, não precisam de ficar excessivamente preocupados. De acordo com informação do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Estados Unidos da América, a partir do início do corrente ano, a epidemia do vírus do Oeste do Nilo apareceu nos 47 estados dos Estados Unidos da América, centrando-se esta epidemia no centro e oeste do Texas, Mississippi, Louise Ann, Dacota do Sul e Oklahoma. Até ao dia 21 do corrente ano, no total foram infectadas 1.118 pessoas e registaram-se 41 mortos, sendo este número o maior quando comparado com o período homólogo dos anos transactos, desde a descoberta do vírus do Oeste do Nilo nos Estados Unidos da América em 1999. O vírus do Oeste do Nilo, um género da família Flaviviridae, pode ser transmitido para seres humanos, aves, mosquitos, cavalos e outros mamíferos, propagando-se pelos vários continentes, nomeadamente, África, Europa, Médio Oriente, Ásia Ocidental e América do Norte. O surto deste vírus inicia-se no Verão e continua até ao Outono. Em geral, o vírus é transmitido através da picada de um mosquito infectado a seres humanos, sendo o período de incubação de 3 a 14 dias. 80% das pessoas que são infectadas pelo vírus do Oeste do Nilo não apresentam qualquer sintoma e as outras 20% das pessoas infectadas aparecem com sintomas ligeiros, tais como, febre, cefaleias, dor corporal, náuseas, vómitos, gânglios linfáticos inchados ou erupção cutânea. Uma percentagem inferior a 1% das pessoas infectadas desenvolverão doença grave, como encefalite e/ou meningite. As pessoas com idade superior a 50 anos que são infectadas por este vírus podem desenvolver casos mais graves. Actualmente, apenas existe o tratamento principal de suporte, não há nenhum tratamento específico nem vacina eficaz para a sua prevenção e método de tratamento. Os Serviços de Saúde acrescentam que não se registou nenhum caso de infecção pelo vírus do Oeste do Nilo em Macau, mas apelam que ao viajar para as regiões afectadas pelo vírus do Oeste do Nilo, as pessoas devem alojar-se em instalações com aparelho de ar-condicionado ou com instalações anti-mosquito, e quando saem, devem usar roupa com mangas compridas e calças compridas e aplicar repelentes anti-mosquito para evitar picadas dos mosquitos. Depois de regressarem para Macau, em caso de manifestarem sintomas similares de vírus do Oeste do Nilo, nomeadamene, febre e dor de cabeça, devem recorrer de imediado ao médico.