O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao segundo trimestre do ano corrente atingiu o montante de 12,74 mil milhões de Patacas, cresceu 30%, comparativamente ao trimestre homólogo de 2011. Em termos de negócios realizados no período em referência destacam-se os relógios e joalharia, com 4,10 mil milhões de Patacas (32% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (13%), os artigos de couro (10%), o vestuário para adultos (8%), os automóveis (7%) e as mercadorias de supermercados (6%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor do comércio a retalho no segundo trimestre diminuiu 3% em relação aos 13,16 mil milhões de Patacas revistos do primeiro trimestre de 2012. Realça-se que os decréscimos mais significativos ocorreram nas vendas de: vestuário para adultos (-24%); artigos de comunicação (-20%); artigos de couro (-11%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (-10%). Em contrapartida, o valor de venda dos automóveis aumentou substancialmente 27%. O valor do comércio a retalho no primeiro semestre de 2012 atingiu o montante de 25,91 mil milhões de Patacas, aumentou 31%, em relação ao semestre homólogo de 2011. Destaca-se que os acréscimos mais expressivos ocorreram nas vendas de: relógios e joalharia (+49%); automóveis (+36%); vestuário para adultos (+29%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (+28%). No trimestre de referência, o volume de vendas do comércio a retalho subiu 22%, relativamente ao idêntico trimestre de 2011, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os aumentos mais consideráveis ocorreram no volume de venda de: automóveis (+63%); relógios e joalharia (+39%) e artigos de comunicação (+24%). No segundo trimestre de 2012 o volume de vendas do comércio a retalho baixou 4%, face ao primeiro trimestre de 2012. Os decréscimos mais notáveis ocorreram nos volumes de vendas de: vestuário para adultos (-22%); artigos de comunicação (-15%); artigos de couro (-14%) e mercadorias de supermercados (-10%). O volume do comércio a retalho no primeiro semestre de 2012 subiu 21%, em relação ao semestre homólogo de 2011. Verificou-se no trimestre em análise que cerca de 65% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou, relativamente ao primeiro trimestre de 2012, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião aumentou 11 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 35% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 7% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que 67% e 26% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 71% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2011, enquanto que 18% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao segundo trimestre de 2012, cerca de 81% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no terceiro trimestre deste ano, estabilizações ou aumentos no volume de vendas, assim como 19% e 9% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 14% e 77% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.