Com as medidas eficazes da polícia, de prevenção e repressão, os crimes de furto diminuíram 5,7 por cento (menos 126 delitos) no cômputo geral dos primeiros seis meses do ano, salientou o secretário para a Segurança, Cheong Kuoc Va, hoje (9 de Agosto), durante a apresentação do balanço semestral da criminalidade na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). O mesmo responsável avançou que, mesmo assim, as autoridades continuarão a fortalecer as acções preventivas e repressivas da criminalidade, assim como a coordenação da força policial, promoção da sensibilização e desenvolvimento das operações de combate ao crime, para maior garantia de manutenção da segurança e ordem pública na época alta do turismo. E, revelou que, conforme os números do primeiro semestre de 2012, no âmbito da criminalidade em geral, registou-se um aumento de cinco por cento de delitos (294 casos) comparativamente ao período homólogo do ano anterior, com destaque para o aumento de 319 casos de "crimes de apropriação ilegítima de coisa achada", e que as autoridades policiais continuarão a emitir recomendações aos cidadãos e turistas para guardarem bem os seus pertences. Cheong Kuok Va anunciou que a actividade delituosa geral no primeiro semestre do ano totalizou 6222 crimes, o que representa um aumento de 5%, mais 294 casos do que no mesmo período de 2011, enquanto a criminalidade violenta teve um crescimento de 16,8%, mais 50 casos, com realce no aumento de seis delitos nos crimes de Roubo e de um delito nos crimes de Extorsão. Durante o semestre em apreço as nossas polícias detiveram 1990 pessoas, durante as acções de investigação criminal e de policiamento preventivo, as quais foram presentes ao Ministério Público, o que se traduz num aumento de 38 pessoas em relação a igual período do ano anterior, acrescentou. Quanto aos "crimes contra a pessoa", o secretário indicou que 816 casos foram de delitos de "ofensa simples à integridade física", com um diminuição de 5,7 por cento, ou seja, menos 49 casos. E, os delitos de "ofensa grave à integridade física" assinalaram uma diminuição de quatro casos, os delitos de "ameaça" um aumento de 53,4 por cento (+47 casos) e os delitos de "homicídio" um caso, menos um que em 2011, no mesmo período. No que diz respeito a crimes contra o património, Cheong Kuoc Va acrescentou que foram registados 3612 delitos equivalentes a um aumento de 8,9% (+ 296 casos) em relação a igual período de 2011. Mais em destaque estiveram as variações nos crimes de "roubo", de "extorsão" e de "dano", respectivamente com um aumento de 6,1%, 4,5% e 14,1%, e, em sentido contrário, os crimes de "furto" e de "usura" com uma redução de 5,7% e 25,8%, respectivamente. Na mesma ocasião, o Secretário referiu que os crimes "contra a vida em sociedade" somaram um total de 347 delitos, o que, em termos comparativos, representa um crescimento de 14,1% (+43 delitos). As principais variações verificaram-se na subida de 55,3% nos delitos de "falsificação de documentos". E, assinalou ainda o total de 400 delitos de crimes contra o território equivalente a uma diminuição 17,5% em relação ao primeiro semestre do ano transacto, com especial enfoque no decréscimo de 7,8% nos crimes de desobediência e de 26,2% nos crimes de falsa declaração. Cheong Kuok Va mencionou ainda 660 delitos, no que se refere aos crimes não classificados noutros grupos, mais 4,1 por cento (26 delitos) em relação a 2011, com uam redução de 24,8% (66 delitos) nos crimes de "Alic/Aux/Acolh/Emprego de I.Ilegal" (200 casos) e, em sentido contrário, um crescimento de 11,9% (7 delitos) e 48,9% (44 delitos), respectivamente nos crimes de "tráfico de estupefacientes" e de "consumo de estupefacientes". Entretanto, no campo da delinquência juvenil, nos primeiros 6 meses do ano assinalaram-se 45 delitos cometidos por menores, o que se traduz numa variação homóloga de 26,2% (16 casos), envolvendo um total de 65 menores, menos 18 (21,7%) do que em igual período do ano anterior. Ao terminar o balanço, o mesmo responsável acrescentou que no semestre em apreço as autoridades interceptaram 18.260 pessoas em situação de clandestinidade, distribuídas pelos seguintes grupos: entrada ilegal, provenientes do interior da China: 567 pessoas (-50); excesso de permanência de titular de visto individual: 2.267 pessoas (104); excesso de permanência de titular outros documentos do interior da China: 13.947 pessoas (2754) e excesso de permanência de estrangeiros: 1.479 pessoas (-191).