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DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO INQUÉRITO À CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 2011


O "Inquérito à Carteira de Investimentos" tem por objectivo conhecer o valor de mercado dos investimentos detidos quer pelos residentes, quer pelas entidades, em títulos emitidos por entidades não residentes independentes e a distribuição geográfica do investimento. Tal como no passado, colaboraram conjuntamente no "Inquérito à Carteira de Investimentos", a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Divulgamos, resumidamente, os seguintes resultados do inquérito: Os investimentos dos residentes de Macau (incluindo os dos indivíduos, os do governo e de outras pessoas colectivas, mas excluindo o fundo de reserva cambial da Região Administrativa Especial de Macau - RAEM), em títulos emitidos por entidades não residentes independentes foram calculados a preços de mercado em 31 de Dezembro de 2011 e registaram um valor de 168,7 mil milhões de patacas, representando um aumento de 32,3%, em relação aos valores rectificados de 127,5 mil milhões de patacas na mesma data de 2010. Este aumento foi o mais elevado desde o lançamento do inquérito em análise em 2002. Os investimentos em títulos representativos de capital, obrigações de longo prazo e obrigações de curto prazo foram de 107,1; 53,9 e 7,8 mil milhões de patacas respectivamente. Em comparação com o ano anterior, o valor de mercado dos investimentos em títulos representativos de capital subiram 49,9% (dos quais, os fundos mútuos e os investimentos em trusts atingiram 16 mil milhões de patacas). O investimento nas obrigações de longo prazo e nas obrigações de curto prazo cresceram 4,2%, e 76,1%, respectivamente. Segundo a classificação por países ou territórios, o valor do investimento aplicado no mercado de títulos emitidos por entidades em Hong Kong retomou a sua posição de liderança, representando 37,9% do valor de mercado total da carteira de investimentos externa de residentes de Macau. O restante investimento foi canalizado, principalmente, para títulos emitidos por entidades na China Continental, Estados Unidos da América, Reino Unido, Ilhas Caimão, Luxemburgo, Austrália e Bermudas. O investimento aplicado em títulos emitidos por entidades em Hong Kong atingiu 63,9 mil milhões de patacas, observou-se um aumento acentuado de 156,6% ou seja, mais 39,0 mil milhões de patacas face ao fim de 2010. Este investimento consistiu em 55,6 mil milhões de patacas em títulos representativos de capital; 7,6 mil milhões de patacas em obrigações de longo prazo e 0,7 mil milhões de patacas em obrigações de curto prazo, que equivalem a 52,0%; 14,0% e 8,7%, respectivamente, do valor total nas respectivas categorias. A quota da carteira de investimentos emitidos por entidades na China Continental cresceu de 20,7% no fim de 2010 para 21,0% no fim de 2011. Contudo, o valor de mercado correspondente ainda aumentou 34,2%, tendo atingido 35,5 mil milhões de patacas, dos quais o investimento em obrigações de longo prazo e obrigações de curto prazo subiu 6,7 mil milhões e 6,1 mil milhões patacas, respectivamente, enquanto que o último investimento representou o maior peso do valor total na respectiva categoria, com 78,6%. A quota de investimento em títulos europeus reduziu-se 9,0 pontos percentuais em termos anuais, perfazendo 16,8%, e o valor de mercado também desceu 13,8%. O Reino Unido continuou a contabilizar a maior quota de investimento (5,3%) entre os países europeus com o valor total de mercado em 8,9 mil milhões de patacas no fim de 2011. Por seu turno, o investimento dos residentes de Macau em títulos emitidos nos Países Baixos, França e Alemanha também baixaram de 7,2%, 33,6% e 25,0%, respectivamente. A quota de investimento em títulos dos Estados Unidos da América detido pelos residentes de Macau caiu de 8,0% no fim de 2010 para 6,2% no fim de 2011, porém o valor de mercado destes títulos elevou-se 2,8%, em termos anuais, alcançando 10,5 mil milhões de patacas. Destaca-se que o investimento em obrigações de longo prazo dos Estados Unidos da América atingiu 7,9 mil milhões de patacas, ocupando o primeiro lugar na respectiva categoria de investimento. A quota de títulos da carteira de investimentos emitidos por entidades na Oceânia desceu de 5,4% no fim de 2010 para 3,0% no fim de 2011, uma vez que o valor de mercado do investimento dos residentes de Macau em títulos emitidos por entidades australianas caiu quase em um terço em termos anuais.