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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador 1.º Trimestre de 2013


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 1.º trimestre de 2013, a duração média mensal da Carteira de Encomendas das empresas do sector industrial inquiridas foi de 2,75 meses, representando um aumento de 7% em relação ao trimestre anterior (2,57 meses), mas um decréscimo ligeiro face ao período homólogo do ano passado (2,98 meses). A carteira de encomendas detida pelo sector "Vestuário e Confecção" foi de 3,03 meses, enquanto a de "Outros Sectores" foi de 2,63 meses. No que se refere às perspectivas das exportações, da análise ao índice geral da situação de encomendas trimestrais por mercados, na opinião dos inquiridos, as empresas consideram que a UE, o Sudeste Asiático, EUA e Interior da China, são os mercados que apresentam perspectivas mais favoráveis. Entretanto, o mercado do Médio Oriente tem sido o que regista menos crescimento na sequência da fraca carteira de encomendas, verificado no 1.º trimestre. No contexto das perspectivas da evolução das exportações para os próximos seis meses, o conjunto das empresas que reportaram perspectivas favoráveis subiu de 36,9%, no trimestre anterior, para 40,2% no trimestre em causa (mais 3,3 pontos percentuais), e quando comparado com 28,4% do mesmo período de 2012, correspondeu a uma subida de 11,8 pontos percentuais. Destas, 0,7% previam um forte aumento e 39,5% um ligeiro crescimento das exportações. Igualmente, as empresas que antecipam uma situação menos favorável subiram ligeiramente de 29,9%, no trimestre anterior (mais 1,7 pontos percentuais), para 31,6% neste trimestre, e uma ligeira subida de 1,9 pontos percentuais, quando comparado com o registado no mesmo período de 2012 (29,7%). Entre estas, 10,8% apontam para um ligeiro decréscimo e 20,8% para um forte declínio. As empresas que prevêem uma situação de estagnação desceram ligeiramente de 33,2% no trimestre anterior, para 28,2% neste trimestre. Estes dados traduzem maior confiança das empresas em relação a exportações futuras. No tocante ao mercado de trabalho, e em termos de mão-de-obra afecta ao sector industrial exportador, as empresas inquiridas indicaram que o número de trabalhadores neste sector aumentou 3,5%, no que respeita ao trimestre anterior, mas diminuiu 3,1% comparativamente ao mesmo trimestre de 2012. Destas, 62,3% afirmaram terem enfrentado insuficiência de trabalhadores, um declínio de 66,3% verificado no trimestre anterior. Contudo, foi superior aos 53,5% registados no mesmo trimestre de 2012. Isto reflecte uma subida no número de empregados no sector, e a necessidade de recrutamento de pessoal, destacando-se "Outras produções não Têxteis", com uma representação de 69,2%, superior a 67,7% e 64,3% verificados no trimestre passado e no igual trimestre de 2012. Com base nos resultados do Inquérito, de entre os problemas que afectam as actividades de exportação, 37,0% das empresas exportadoras consideram o "Insuficiente Volume de Encomendas" como o maior problema, enquanto que 17,4% referem "Insuficiência de Trabalhadores"; 12,3% "Preços Elevados das Matérias-Primas" e 9,2% indicam "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" 0,5% para "Salários Elevados". Por outro lado, a exportação, no 1.º trimestre de 2013, das empresas inquiridas que enfrentaram problemas relacionados com "Preços Elevados das Matérias-Primas" e "Insuficiência de Trabalhadores" foram 70,3% e 58,0%, respectivamente, e as que enfrentaram "Insuficiente Volume de Encomendas", "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" e "Salários Elevados", foram 53,6%, 51,6% e 16,4%. Para os próximos três meses, 61,0% das empresas inquiridas preocupam-se principalmente com os "Preços Elevados das Matérias-Primas", 49,2% com "Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro" e 45,8% com "Salários Elevados".