Saltar da navegação

Vamos ser valorizadores de alimentos a partir de hoje


"Cada grão de arroz no prato vem do trabalho duro". Diz a tradição chinesa que saber valorizar os alimentos é uma virtude. No entanto, hoje em dia, na vida da sociedade moderna não faltam recursos, pode-se adquirir a comida que apetecer quando se fazem as refeições fora de casa. A necessidade de exibição de riqueza e de posições sociais nos banquetes e refeições dá origem ao desperdício de alimentos. A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) quer aproveitar a ocasião da comemoração do Dia Mundial do Ambiente, que se celebra a 5 de Junho de cada ano, para apelar à população de Macau a cultivar o conceito de "valorizar alimentos", a continuar a excelente tradição e virtude de "não sobrar a comida" e a ser valorizadores de alimentos a partir de hoje. O Dia Mundial do Ambiente é celebrado anualmente a nível mundial no dia 5 de Junho. O tema do Dia Mundial do Ambiente 2013 publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (United Nations Environment Programme, UNEP) é "Pensar‧Alimentar‧Economizar" (Think‧Eat‧Save). Segundo o resultado de investigações feitas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Food and Agriculture Organization), há cerca de 1 300 milhões de toneladas de comida que são desperdiçadas anualmente, sendo cerca de um terço da totalidade de alimentos produzidos; ao mesmo tempo, há, no mundo, um sétimo de pessoas que estão a passar fome e, diariamente, mais de 20 000 crianças com menos de 5 anos de idade que morrem de fome. Por isso, sendo um dos membros da Terra, a DSPA quer colaborar com o Conselho de Consumidores de Macau e a União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau na promoção de actividades destinadas à valorização de alimentos junto do sector de restauração e bebidas, estimular os residentes a prestarem a devida atenção sobre o seguinte Menu Verde ao fazer as refeições fora:  Primeiro prato: Peça a dose adequada (Ao fazer refeições fora de casa, peça apenas a quantidade que achar capaz de consumir, evitando o desperdício de alimentos);  Segundo prato: Reduza a quantidade de alimentos (Se a refeição for constituída por vários pratos, peça para reduzir a quantidade de alimentos por prato);
 Terceiro prato: Leve para casa a comida que não consumiu (Traga o seu próprio recipiente para levar a comida que sobrou da refeição);
 Quarto prato: Evite o desperdício de alimentos (Valorize os alimentos e encoraje os seus amigos e familiares a evitarem o desperdício). A DSPA lança hoje (5 de Junho) o episódio intitulado "E sinta o prazer do sabor" do filme curto de sensibilização "Amar uma Terra Verde", transmitindo a mensagem de estilo de vida ecológica de "Reduzir resíduos a partir da fonte" através da apresentação de contos fictícios que relatam as fases de crescimento da heroína do filme, June, composto por 4 episódios e abrangendo temas tais como vestuário, alimentação, habitação, deslocações, tendo por objectivo estimular efectivamente a população a dedicar-se à prática de acções ambientais na vida quotidiana, concretizando a visão de transformar "Macau de baixo carbono e criar em conjunto a vida ecológica" e atingir a meta de ter uma "Terra Verde". No episódio intitulado "E sinta o prazer do sabor", em seguimento do anterior episódio intitulado "Vestido adorável", a heroína do filme, June, já está crescida e entrou na fase de estudos na escola secundária. O conto é desenvolvido acerca dos conceitos de reduzir os desperdícios de alimentos e sentir o prazer de sabores, relatando como a June, uma menina criada numa família amiga do ambiente, resolve, com atitudes ambientais, as dificuldades relacionadas com a alimentação encontradas na vida quotidiana, inspirando os residentes a praticar um estilo de vida economizador de alimentos. Para além de promover a cultura de "Valorizar alimentos", a DSPA estimula, ainda de modo ordenado, as acções de "reduzir plástico", tendo encarregado, no ano passado, uma empresa de consultadoria de efectuar o "Estudo e investigação sobre a limitação de produção e uso de sacos de plástico de Macau", que foi elaborado principalmente através dos seguintes métodos, abrangendo 6 tipos de opiniões da população: inquérito telefónico, entrevistas nos locais centrais, preenchimento de formulários, inquérito online, entrevistas a visitantes e nos estabelecimentos de venda a retalho de média e pequena dimensão, entre outros, para além de investigação sobre a reciclagem e reutilização de sacos de plástico, medida de voluntariado do utilizador, de cobrança de taxas de utilização e de proibição, aplicadas e em vigor no exterior. Segundo os resultados do Estudo, em 2012, cada residente de Macau utiliza, diariamente, em média 2,2 sacos de plástico, sendo cerca de 450 milhões o número total de sacos de plástico utilizados anualmente em Macau. O peso dos sacos de plásticos despejados em Macau equivale a 4% do total do peso dos resíduos produzidos em Macau. Além disso, dos estabelecimentos de venda a retalho entrevistados cerca de 60% fornecem por sua iniciativa sacos de plástico, mesmo sem os clientes pedirem, e menos de metade dos estabelecimentos de venda a retalho entrevistados afirmam que tomam medidas para a redução do uso dos sacos de plástico. Por outro lado, há cerca de 40% de residentes que costumam levar e utilizar os próprios green-bags. Os mesmos resultados de estudo revelam, ainda, que, os residentes e visitantes apoiam muito a elevação da sensibilidade ambiental e a medida de utilizar os próprios green-bags. Nos inquéritos feitos por telefone, nos locais centrais e inquérito online, mais de 90% dos inquiridos consideram que a medida mais adaptável seria a divulgação e educação, elevação de sensibilidade ambiental e incentivo na criação do hábito de levar e utilizar os próprios sacos de plástico, por outras palavras, a medida de voluntariado do utilizador. Ainda no documento do《Planeamento de protecção Ambiental de Macau (2010-2020)》, propôs-se o reforço da inspecção e gestão de resíduos sólidos pela introdução progressiva do princípio de "poluidor-pagador" ou do "regime de responsabilidade do produtor". Para a fase actual, as autoridades após resumir os resultados de estudo e investigação integrando as realidades de Macau, em primeiro lugar, irão promover a principal medida de voluntariado do utilizador. Em seguida, irão rever a eficiência e analisar as opiniões da comunidade antes de ponderar a aplicação e por fim, adoptar a medida obrigatória de cobrança de taxas como forma de redução do uso de sacos de plástico no futuro. A actividade sob o tema "Usar menos plástico é ganhar", lançada na Semana Ambiental de Macau, é precisamente uma das medidas de voluntariedade. A actividade acima referida, realizada de 2 de Junho a 2 de Agosto, conta com a colaboração do Conselho de Consumidores de Macau e da Associação dos Merceeiros e Quinquilheiros de Macau e de outras associações e instituições. Quem fizer compras em algumas empresas verdes e supermercados sem solicitar sacos de plástico ou se utilizar o seu próprio green-bag, terá um recibo de compras com carimbo específico, após preencher o recibo com os dados pessoais e depositá-lo no receptáculo da DSPA, das lojas ou das entidades co-organizadoras, habilita-se ao sorteio de prémios. Há mais de 1 200 prémios preparados. Para mais informações, solicita-se a navegação na página electrónica da DSPA (ww.dspa.gov.mo) ou que telefone para a linha ambiental: 2876 2626.

Ver galeria