O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou que o governo da Região Administrativa Especial não tem poupado esforços para assegurar empregos suficientes para as pessoas do território, nomeadamente defendendo a oportunidade de trabalho para estudantes locais que acabam de cursos nas instituições do ensino superior de Macau. Quanto à questão de trabalho no território para estudantes não residentes, que frequentam cursos nas instituições do ensino superior de Macau, o mesmo responsável indicou que o assunto está ainda em fase preliminar, sem qualquer plano definido e calendário, fazendo parte, apenas, do estudo das políticas demográficas. Relativamente ao estudo sobre a mesma questão e em resposta às perguntas da comunicação social, o Chefe do Executivo adiantou que ele tem em conta a probabilidade de grande carência de quadros qualificados em alguns sectores, durante o processo do desenvolvimento local, especialmente em 2016, quando vários grandes projectos estiverem concluídos e entrarem em funcionamento Para qualquer avaliação das políticas, o governo tem de passar as várias fases de estudo, incluindo diagnóstico, procura de provas e dados, pesquisas de opinião e consulta pública, ou seja, a definição das políticas depende de um maior consenso social, acrescentou. Chui Sai On, indicou ainda que o governo procederá aos referidos trabalhos, sob o princípio do pragmatismo e de acordo com as necessidades reais de Macau, consultando e comparando as medidas e disposições sobre a matéria em referência nas regiões vizinhas e em vários países. E, o mesmo responsável afirmou que a medida de trabalho para estudantes não residentes das universidades e outros estabelecimento de ensino superior do território só será ponderada de surgirem situações de grande falta de recursos humanos qualificados em alguns sectores e, mesmo assim, não significa que todos estudantes não residentes possam ter acesso a um emprego em Macau, logo após a conclusão de cursos nas instituições locais do ensino superior, servindo apenas para colmatar necessidades a curto prazo, sem qualquer relação com residência. Chui Sai On reiterou que o respectivo estudo encontra-se ainda numa fase inicial fazendo votos que os cidadãos possam dar mais tempo para que o Gabinete de Estudo das Políticas possa proceder gradualmente aos trabalhos necessários, com a maior transparência e de forma interactiva.
Chui Sai On repetiu que o governo não tem uma decisão final, nem qualquer proposta sobre o assunto que, apesar de tudo, vale a pena analisar uma vez que faz parte da política demográfica global, cujas necessidades de desenvolvimento futuro terão de ser estudadas com base nas linha primordiais de "desenvolvimento económico e melhoria das condições da vida da população para atingir o desenvolvimento sustentável".
O mesmo responsável acrescentou que a actual lei e regulamentos do território, que permitem às pessoas pedirem vir para Macau através de investimentos relevantes e de profissionais e técnicos de elevada qualidade, continuam a funcionar normalmente. Além disso, Chui Sai On revelou que as partes patronais e laborais também sugeriram a revisão da lei das relações de trabalho e o governo lidará com o assunto de forma realista, avançando ao ritmo do tempo para proceder ao respectivo trabalho.