Transaccionaram-se, com base no imposto de selo de transmissão de bens cobrado no trimestre em análise, 5.423 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 25,69 mil milhões de Patacas, que desceram 25% e 18%, respectivamente, em termos trimestrais. Destaca-se que foram transaccionadas 3.585 fracções autónomas destinadas à habitação, menos 958, face ao trimestre anterior. Daquelas 1.491 fracções autónomas ainda não tinham sido concluídas e representaram 42% do total das fracções habitacionais, informam os Serviços de Estatística e Censos. O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas, equivaleu a 77.975 Patacas no trimestre de referência, subindo 20% em termos trimestrais, devido ao aumento do peso das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas com relação ao total das fracções transaccionadas. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas transaccionadas equivaleu a 97.307 Patacas, ascendendo 15%. Realça-se que o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas transaccionadas na Península de Macau, na Taipa e em Coloane subiu 12%, 16% e 23%, respectivamente. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais dos edifícios existentes era relativamente estável, atingiu 59.756 Patacas, tendo-se dilatado 5% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas na Península de Macau aumentou 9%, porém, na Taipa e em Coloane esse preço baixou 3% e 0,3%, respectivamente. No primeiro trimestre as transacções das fracções autónomas ainda não concluídas efectuaram-se principalmente na NATAP (832) e em Coloane (412) pelo preço médio por metro quadrado de 98.526 Patacas e 104.858 Patacas, respectivamente. A maior quantidade de transacções de fracções autónomas efectuou-se nos edifícios existentes da NATAP (346), Baixa da Taipa (244) e Barra/Manduco (166), pelo preço médio por metro quadrado de 74.456 Patacas, 61.469 Patacas e 48.972 Patacas, respectivamente. Relativamente ao ano de construção dos edifícios, transaccionaram-se: 856 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos entre 11 e 20 anos atrás, (designadamente, 194 na NATAP e 156 na "Baixa da Taipa") pelo valor de 56.694 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 9% em termos trimestrais; 850 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos há mais de 20 anos, (designadamente,128 na Barca e 89 na "Areia Preta e Iao Hon") pelo valor de 44.289 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 13% em termos trimestrais; e, 296 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos no período inferior ou igual a cinco anos, (designadamente, 117 na NATAP e 44 na "Baixa da Taipa") pelo preço médio de 86.078 Patacas o metro quadrado, isto é, mais 5% em termos trimestrais. Analisando por área útil, refira-se que as 2.103 fracções autónomas habitacionais cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 78.432 Patacas o metro quadrado, aumentou 18% em termos trimestrais. Salienta-se que o preço médio das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas atingiu 93.763 Patacas por metro quadrado. Transaccionaram-se 879 pequenas fracções autónomas habitacionais com área inferior a 50 metros quadrados, por 59.468 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 21%. Estas fracções eram sobretudo de edifícios existentes e foram transaccionadas pelo preço médio de 51.790 Patacas o metro quadrado. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas transaccionadas, destinadas a escritórios, foi de 63.511 Patacas, o que representa um acréscimo de 33% em termos trimestrais, em virtude do crescimento notável de 50% do preço médio das fracções autónomas do "NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande" (68.475 Patacas). O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas industriais foi de 28.606 Patacas, ou seja, cresceu 12%. No primeiro trimestre deste ano foram assinados 3.288 contratos de compra e venda de imóveis e 3.887 contratos de imóveis que beneficiaram de crédito hipotecário, reduziram-se 21% e 6%, respectivamente, em termos trimestrais. No que concerne à construção privada, foram iniciados no primeiro trimestre 34.261 metros quadrados da área bruta de construção, baixando 64%, em termos trimestrais, equivalentes a 154 fracções autónomas (incluindo 143 unidades habitacionais), 138 e 40 lugares de estacionamento para automóveis e motociclos, respectivamente. Foram concluídos 398.676 metros quadrados de área bruta de construção, subindo significativamente 46 vezes em relação ao trimestre anterior, aos quais correspondiam 273 fracções autónomas, destas 223 destinavam-se à habitação.