O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao primeiro trimestre de 2013 atingiu o montante de 15,43 mil milhões de Patacas. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência destacam-se os relógios e joalharia, com 4,62 mil milhões de Patacas (30% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (15%), os artigos de couro (11%), o vestuário para adultos (10%), os automóveis (6%) e as mercadorias de supermercados (6%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor das vendas do comércio a retalho no primeiro trimestre de 2013 aumentou 17%, em relação aos 13,24 mil milhões de Patacas revistos no primeiro trimestre de 2012. Realça-se que os aumentos mais significativos ocorreram nas vendas do: calçado (+29%); produtos cosméticos e de higiene (+25%); mercadorias de farmácia (+23%); automóveis (+23%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (+23%). No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho subiu 15%, em termos anuais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os acréscimos mais elevados ocorreram no volume de venda de: calçado (+29%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+24%); automóveis (+24%); artigos de comunicação (+22%) e produtos cosméticos e de higiene (+21%). No primeiro trimestre de 2013 o volume de vendas do comércio a retalho aumentou 8%, em termos trimestrais. As subidas mais notáveis verificaram-se nos volumes de vendas de: artigos de comunicação (+18%) e relógios e joalharia (+14%). Em contrapartida, o volume das vendas dos automóveis baixou 11%. Verificou-se no trimestre em análise que 56% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou, relativamente ao quarto trimestre de 2012, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião diminuiu 13 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 44% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 12% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 64% e 24% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 74% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2012, enquanto que 13% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Cerca de 18% e 50% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no segundo trimestre do ano 2013, aumentos e estabilizações no volume de vendas, assim como 32% e 9% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 20% e 71% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no segundo trimestre do ano 2013, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.
