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Governo dá importância à formação de quadros qualificados


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, esteve, hoje (25 de Abril), presente na sessão plenária da Assembleia Legislativa, indicando que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) dá muita atenção à formação e diversificação de quadros qualificados como ponto importante da acção governativa do próximo ano. Chui Sai On reiterou que quadros devidamente habilitados são um elemento chave para o progresso social, ou seja, a diversificação adequada da economia depende da formação qualificada e desenvolvimento de talentos no trabalho. O Chefe do Executivo indicou que as linhas de acção governativa do próximo ano darão especial importância à formação e diversificação de quadros e, para tal, numa próxima fase, estudar-se-á um maior apoio às instituições do ensino superior e de investigação. O mesmo responsável disse que, após as conclusões dos vários grandes projectos de empreendimentos em 2016, a questão de quadros qualificados será ainda mais fulcral, ou seja, facilmente poderão ocorrer situações de distribuição errada e, por isso, Macau deve preparar-se melhor para o efeito, através de uma planificação a longo prazo. A formação de quadros qualificados a longo prazo depende de dois factores: grande qualidade e articulação com desenvolvimento económico do território, acrescentou. Chui Sai On sublinhou ainda que o governo faz votos de que os jovens que acabam a aprendizagem no exterior possam regressar a Macau para dar o seu contributo e aproveitar a oportunidade de desenvolvimento pessoal. Entretanto, para dar aos cidadãos a "segunda oportunidade" de emprego, o governo irá, em breve, lançar medidas para dar resposta às necessidades de quem não terminou o ensinos básico ou superior, reforçando o investimento de recursos na área da formação prática, para a evolução na sociedade. O Chefe do Executivo revelou que a conclusão da obra e entrada em funcionamento do novo campus da Universidade de Macau em Hengqin (Ilha da Montanha), traduz-se em um grande espaço de desenvolvimento para o futuro da universidade pública da RAEM, cuja principal missão deve ser a formação dos quadros qualificados locais que possam responder às necessidades do desenvolvimento e da diversificação económica. No que diz respeito à criação de uma base de dados de recursos humanos, o mesmo responsável afirmou que o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior está a proceder ao respectivo trabalho, propondo que o referido estudo da base de dados de recursos humanos possa ser alargado e dar mais atenção às futuras necessidades de pessoal qualificado. E, revelou que, em 2011, a taxa de alunos locais no ensino superior atingiu os 89,6 por cento. Por outro lado, a futura proporção de estudantes não residentes na Universidade de Macau pode ser alvo de debate no seio da sociedade. Mas, este tipo de estudantes pode traduzir-se também em pessoal devidamente habilitado e passível de ser aproveitado desde que não ponha em causa o emprego e evolução dos locais. Por isso, o governo não descarta a possibilidade de os apoiar e mesmo de os atrair para continuarem no território.