Na sequência da aprovação de todo o plano urbanístico de novos aterros pelo Governo Central no mês de Dezembro de 2009, os trabalhos preparatórios de aterro das diversas zonas e os estudos aprofundados têm vindo a ser desenvolvidos gradualmente e de forma ordenada. Realizou-se hoje (dia 12) o acto público de abertura das propostas da Empreitada de Execução do Aterro e Construção do Dique da "Zona E1" dos Novos Aterros Urbanos. O concurso da empreitada não possui preço base e tendo sido registado no acto a entrega de propostas e documentos por 11 empresas concorrentes. Decorrido o processo de abertura das propostas, 11 propostas foram admitidas. O custo proposto pelos concorrentes para a execução da empreitada varia entre MOP$456 000 000,00 e MOP$645 148 169,16, e o prazo previsto de 684 a 700 dias. O plano urbanístico dos novos aterros divide-se na sua totalidade em cincos partes, cuja área total é cerca de 350 hectares. A zona "E" ocupa uma área de 73 hectares, subdividida em zona E1 e E2, a qual localiza-se no canto nordeste da Ilha da Taipa, na vizinhança do terminal marítimo de Pac On em curso de construção, e adjacente ao Aeroporto Internacional de Macau. Foi concluída no 4.º trimestre do ano 2012 a execução do aterro da zona E2, sita no espaço entre terminal marítimo e o aeroporto. A presente empreitada da zona E1 vai se construir um aterro com 330 000 metros quadrados, planeado como sendo destinado principalmente a instalações públicas/comunitárias, instalações de infra-estruturas de transporte, comércio e habitação e solos de aproveitamento no desenvolvimento de indústrias diversificadas. Para esta empreitada, será necessário a dragagem de lodo que atingirá um volume de 400 mil metros cúbicos e o preenchimento de areias e cascalhos cujos volumes atingirão a 3,8 milhões e 650 mil metros cúbicos, respectivamente. O dique a ser construído atingirá aproximadamente 1 650 metros de comprimento. Para além disso, no intuito de minimizar os impactos da empreitada face ao ambiente oceânico, o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas definiu no programa de concurso do empreendimento que a entidade adjudicatária tem a obrigatoriedade de elaborar regimes e estratégias estritos de gestão durante a execução de obra, no sentido de aperfeiçoar os trabalhos de protecção ambiental e de conservação da segurança, incluindo a obrigatoriedade de observar as orientações da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental relativas ao controlo de poluição. O prazo máximo de execução da empreitada é de 700 dias. Prevê-se que a presente empreitada possa vir a criar cerca de 180 postos de trabalho.