Saltar da navegação

Os Serviços de Saúde mantêm uma estreita monitorização quanto à situação epidemiológica da gripe H7N9 e apelam aos residentes e profissionais de saúde para se manterem alerta


Os Serviços de Saúde afirmam que dão grande importância e acompanham atentamente a ocorrência dos três casos graves de infecção pelo vírus H7N9 na China, na sequência da qual resultaram 2 mortes e um doente em estado crítico, assim como vão proceder a nova revisão sobre os diversos trabalhos de prevenção de epidemia, mantendo uma estreita colaboração e comunicação com a China e obtendo as informações mais actualizadas dos referidos casos. Os Serviços de Saúde sensibilizam os residentes e os profissionais de saúde de primeira linha para se manterem alerta. Ao tratarem casos suspeitos, como pneumonia de causa desconhecida, devem prestar atenção às medidas de controlo de infecção e notificar atempadamente os Serviços de Saúde no sentido de serem adoptadas as respectivas medidas. Os Serviços de Saúde elaboraram em 2004 o programa de contingência de diversos níveis sobre a pandemia e as medidas de alerta, assim como efectuaram os trabalhos de preparação em matéria de medicamentos, de recursos materiais e quartos de isolamento, entre outros. No ano de 2011 ainda adquiriram os equipamentos de "Extra- Corporeal Membrane Oxygenation (ECMO)", vulgarmente designado por pulmão artificial, para socorrer os doentes com pneumonia grave. Os Serviços de Saúde dispõem de um stock de medicamentos antivirais que dá para o tratamento de mais de 100000 pessoas com necessidade. Relativamente aos quartos de isolamento, o Centro Hospitalar Conde de São Januário dispõe de mais de 40 camas para tratamento por isolamento de infecção por tracto respiratório, e, em caso de necessidade, ainda pode proceder a ajustamento. Desde sempre, os Serviços de Saúde têm mantido uma estreita colaboração e comunicação com o Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, as entidades de testes laboratoriais dos Serviços de Saúde de Hong Kong e o Laboratório de referência de gripe estabelecido na Austrália pela Organização Mundial de Saúde, e caso seja necessário pode enviar amostras de vírus suspeitos de serem o novo vírus para testes laboratoriais. O Laboratório de Saúde Pública dispõe de equipamentos e técnicas para realizar os testes laboratoriais para o novo vírus, assim como pode, por um período curto de tempo, criar a capacidade de testar o vírus de gripe H7N9. Os Serviços de Saúde afirmam que ainda não se conhece a fonte de infecção dos doentes com H7N9, salientando que as aves e os porcos que são importados para Macau são submetidos a inspecção rigorosa, e que o consumo de carne de ave ou de porco bem cozinhada não transmite o vírus H7N9, apelando ao público para não ficar em pânico. Por outro lado, actualmente não ocorre um fenómeno de transmissão entre seres humanos de grande dimensão de H7N9, pelo que os Serviços de Saúde não vão agora adoptar as medidas de inspecção para os turistas. Para a prevenção das doenças como gripe aviária e novo coronavírus, os Serviços de Saúde apelam aos residentes que ao viajarem devem manter os hábitos de higiene pessoal, como lavar com frequência as mãos, cobrir a boca e o nariz quando tossirem e espirrarem, evitar ter contacto e consumir carne de aves ou de outros animais com doenças (mortas), e ao regressarem a Macau, caso surjam sintomas do tracto respiratório agudo como febre e tosse, entre outros, e em especial febre alta e dificuldade de respiração, devem recorrer de imediato ao médico. Concomitantemente, os Serviços de Saúde sensibilizam mais uma vez os profissionais de saúde para se manterem alerta e notificarem atempadamente os casos suspeitos, assim como adoptarem as respectivas medidas de controlo da infecção. Para os detalhes sobre a gripe e o novo coronavírus, pode consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em língua chinesa - http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx, em língua portuguesa - http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx) ou recorrer à linha aberta dos Serviços de Saúde no. 28700800. A par disso, os Serviços de Saúde não reconhecem o relato que indica que o factor principal que permitiu a Macau vencer a batalha da Síndrome Respiratória Aguda Severa, adiante designada por SRAS, ocorrida há dez anos atrás foi o factor "sorte" e ainda outros comentários. De facto, desde a epidemia de SRAS até ao presente momento, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau perante a prevenção e controlo das doenças transmissíveis súbitas, com o esforço conjunto prestado pelos sectores da sociedade, das entidades governamentais e todos os trabalhadores dos Serviços de Saúde, realizou um grande volume de trabalho, nomeadamente uma síntese da experiência de respostas à SRAS e, com base no atendimento a este desafio, intensificou e aperfeiçoou todos os trabalhos de prevenção e controlo na área de saúde pública, incluindo em termos de hardware a construção de instalações médicas, criação de um mecanismo rápido e eficaz de comunicação com a Organização Mundial de Saúde e as regiões vizinhas, insistindo na transparência quanto às informações da epidemia, mantendo em estreita monitorização e análise as tendências da evolução epidemiológica a nível internacional e das regiões periféricas e intensificando continuadamente a educação em termos de divulgação em matéria de prevenção e controlo das doenças transmissíveis, entre outros. Os Serviços de Saúde salientam que simplesmente por causa dos trabalhos acima referidos, a prevenção e controlo das doenças tramissíveis em Macau obtiveram suficientes medidas para dar resposta à eventual ocorrência súbita de doenças transmissíveis. É de indicar que uma vez que os trabalhos de prevenção e controlo das doenças transmissíveis não podem afrouxar, os Serviços de Saúde não vão realizar quaisquer actividades de festejo para comemorar o 10 aniversário do surto de SRAS, no entanto, vão persistir sobretudo com os trabalhos práticos, fazendo com seriedade a síntese no interior do serviço, assegurando melhor a saúde da população, para que esta esteja livre da ameaça das doenças transmissíveis. A par disso, e em caso necessário, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau pode, em qualquer momento, accionar o mecanismo inter-serviços de contingência, com vista a responder aos diversos incidentes súbitos de saúde pública.