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Entender a direcção do desenvolvimento do país, garantir o progresso da RAEM


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, afirmou, hoje (22 de Março), que o governo e a população de Macau devem compreender profundamente a direcção e políticas de desenvolvimento da Pátria e responder activamente à atenção e expectativas do Governo Central, ou seja, a Região Administrativa Especial tem de se pautar, sempre mais e da melhor forma, pelas importantes orientações da política de "um país, dois sistemas", para garantir a estabilidade, prosperidade e progresso de Macau, a longo prazo. Ao discursar na sessão de divulgação das ideias predominantes das recentes sessões da Assembleia Popular Nacional (APN) e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), realizada hoje em Macau, Chui Sai On partilhou com os presentes os quatro pontos principais que transmitem as posições e ideias predominantes nas duas reuniões magnas: Primeiro, a nova fase histórica do desenvolvimento da Pátria constitui um incentivo para a população de Macau. As duas sessões concretizaram globalmente o espírito do 18º Congresso do Partido Comunista da China, nomeadamente no que se refere ao país dever ser mais pragmático e realista e bater-se pelos objectivos de construção plena de uma sociedade desenvolvida. O progresso e crescimento económico do país, além de reforçar a confiança dos cidadãos, são também uma fonte de novas oportunidades para o desenvolvimento económico e social e melhoria gradual das condições de vida dos habitantes da Região Administrativa Especial. Por isso, o governo e todos os cidadãos querem, certamente, agarrar uma oportunidade tão valiosa, com uma governação aperfeiçoada e forte solidariedade social, aproveitando ainda as vantagens do território para contribuir para o desenvolvimento da Pátria e, assim, partilhar os frutos do progresso e glória do povo chinês. Segundo, desenvolvimento saudável e mais qualidade de vida para a população. As sessões da APN e CCPPC destacaram a importância da vida dos cidadãos, ou seja, deram especial atenção às questões que mais tocam as pessoas, constituindo uma importante inspiração para quem tem a seu cargo os destinos da RAEM. Por isso, no futuro, a governação deve reforçar o princípio de "melhor servir a população", resolvendo os problemas mais directamente relacionados com o quotidiano das suas gentes, tais como a inflação, a habitação e os transportes, bem como, aperfeiçoar e promover boas condições culturais e materiais da vida população, a fim de garantir o desenvolvimento sustentável do território. Terceiro: destaca a importância de "prepararmo-nos para a crise em tempos de abastança", a fim de garantir a segurança e prosperidade de Macau. De acordo com a situação actual e tendência futura do desenvolvimento do território, o governo da RAEM deve preparar-se para eventuais dificuldades em tempo de prosperidade e aumentar a consciencialização sobre a crise, no sentido de uma planificação a longo prazo e em conjunto com toda a sociedade, bem como promover o desenvolvimento sustentável de Macau. A par disso, as autoridades vão continuar a reforçar a fiscalização e gestão ao sector do jogo, dar mais atenção à formação de quadros qualificados e, em conjunto com sociedade, criar um ambiente consensual de mobilidade dos recursos humanos e elevar o nível e eficácia da cooperação regional, nomeadamente com a província de Guangdong, a fim de impulsionar o desenvolvimento económico sustentável e social. O quarto ponto refere a necessidade de todos saberem bem o que é a Lei Básica para garantir o cumprimento do princípio de "um país, dois sistemas". A população da RAEM deve conhecer profundamente as linhas fundamentais desta política, implementada em Macau e assente na fusão plena do princípio de um país e respeito por dois sistemas distintos, quer no que diz respeito à dicotomia entre um poder central e a garantia de alto grau de autonomia da RAEM, bem como ao papel e apoio da Pátria e reforço da competitividade de Macau, mantendo-se firme no implemento de tão importante conceito e política. Na mesma ocasião, o vice-presidente da CCPPC, Edmund Ho, salientou que a população de Macau deve entender profundamente o que é o "sonho chinês", destacado pelo presidente Xi Jinping, e fazer uma integração entre ele e os sonhos do povo. Para Edmund Ho, tal entendimento correcto do conteúdo do "sonho chinês" só é possível se se conhecer o espírito do 18º Congresso do Partido Comunista Chinês, que serve de argumento para a acção governativa nacional nos próximos anos. E, se não se entender correctamente o espírito do referido congresso, é impossível um cumprimento cabal do princípio "um país, dois sistemas", exortando os presentes a darem mais tempo à leitura dos textos do 18º Congresso. Entretanto, Bai Zhijiang, director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, falou também, na sua intervenção, em três pontos essenciais: acompanhar e analisar as tendências de forma científica e manter a excelente situação da estabilidade e prosperidade de Macau; os representantes de Macau na CCPPC e na APN têm de ser rigorosos no desempenho das suas funções, contribuindo para o desenvolvimento do país e o implemento do princípio de "um país, dois sistemas" na Região Administrativa Especial, bem como respeitar e obedecer ao espírito das sessões da CCPPC e APN.