
A fim de permitir às pessoas condenadas, durante o Ano Novo Lunar, sentir a festividade e a solidariedade, bem como a atenção e o amor dados pelos diversos sectores da sociedade às mesmas, o Estabelecimento Prisional de Macau, em colaboração com a Cáritas de Macau, organizou, entre os dias 30 de Janeiro e 1 de Fevereiro, a Festa do Ano Novo Lunar para os reclusos, que decorreu durante três dias consecutivos, no Campo Desportivo da Zona Prisional Masculina, organizadas por grupos para a participação. O primeiro dia da festa contou com a presença dos convidados representantes dos diversos órgãos do Governo, do pessoal das instituições não lucrativas e religiosas, entre os quais, o Presidente do Tribunal de Segunda Instância: Lai Kin Hong, o Presidente do Tribunais de Primeira Instância: Tong Hio Fong, acompanhado do Secretário Geral das Cáritas de Macau: Pun Chi Meng, e do Director do EPM: Lee Kam Cheong, que procederam à vivificação de leões, dando início à festa. Com o objectivo de uma excelente apresentação aos convidados e companheiros, os reclusos participantes ensaiaram durante alguns meses. Na festa ocorreram dez apresentações, com a participação de mais de 100 reclusos, entre as quais se destacam: dança de leão, artes marciais, dança, canções escritas por reclusos, magia e peça de teatro do ano novo chinês, etc. A festa anual de ano novo lunar, mostra plenamente o talento e a arte dos reclusos, bem como a sua faceta positiva quanto à vida. O Estabelecimento Prisional de Macau tem vindo a apoiar os reclusos no sentido de construírem uma vida nova. Porém, só o trabalho do EPM não é suficiente, é necessário o apoio da comunidade. Assim, o EPM vem organizando com outras instituições não lucrativas, diversas actividades tal como a Festa anual do Ano Novo Lunar para reclusos, Exposição de artesanato dos reclusos, bem como a actividade de prestação de serviço voluntário pelos reclusos "amar à sociedade". Espera que através destas actividades possam apelar à atenção da sociedade para as pessoas condenadas, fazendo com que a população conheça melhor os reclusos, apoiando-os e estimulando-os para se reintegrarem na sociedade.
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