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Balanço da criminalidade nos primeiros nove meses do ano 2013


"As autoridades policiais não vão descurar a atenção à propensão para actividades delituosas continuando a reforçar o controlo e recolha de dados e informações, bem como a tomar as devidas disposições de prevenção e repressão do crime para maior garantia da segurança, manutenção da ordem pública e estabilidade social", disse, hoje (15 de Novembro), o secretário para a Segurança, Cheong Kuoc Va, na conferência de imprensa de balanço da criminalidades nos últimos nove meses do ano. Na ocasião, Cheong Kuoc Va revelou alguns dados da criminalidade, entre Janeiro a Setembro e comparativamente ao mesmo período de 2012. Assim, a actividade delituosa geral assinalou um crescimento de 8,9 por cento, com destaque para o aumento relativamente mais acentuado nos casos de crimes contra a vida em sociedade e não classificados em outra parte. A criminalidade violenta registou um acréscimo, relacionado com o aumento dos crimes de tráfico de droga, devido ao reforço do combate ao tráfico de estupefacientes por parte das forças policiais. No corrente ano, as entidades policiais procederam a alterações das estratégicas em termos de prevenção e combate ao furto por arrombamento, escalamento ou chave falsa em residências, o que resultou numa diminuição 29,4 por cento destes delitos, isto é, menos casos - 283 contra 401 casos no mesmo período de 2012, uma situação melhorada devido, também, ao apoio das empresas de gestão dos prédios e dos cidadãos, na sequência das acções de sensibilização e apelos contra a criminalidade desenvolvidas pelas autoridades policiais. A actividade delituosa geral, no período em pareço, totalizou dez mil e 193 crimes, mais 834 casos equivalentes a uma subida de 8,9 por cento, e a criminalidade violenta teve igualmente mais 62 casos, isto é, um acréscimo de 12,9 por cento. Entretanto, nas operações policiais e nas acções de investigação do período em apreço foram detidos e presentes ao Ministério Público 3614 pessoas indiciadas com delitos criminais. No grupo de crimes contra a pessoa verificou-se no total de 1902 delitos, mais 3,5 por cento, com destaque para: ofensa simples à integridade física (1271 casos), teve um ligeiro aumento de 0,6 por cento; sequestro, com uma subida significativo de 71,4 por cento resultante de 108 contra 63 casos no ano passado. No grupo de crimes contra o património contabilizaram-se 5707, ou seja, mais 6,5 por cento (+346 casos). Do total de casos assinalados este ano, 2880 casos foram crimes de furto e 105 de roubo, equivalentes respectivamente a uma queda de 5,2 e de 19,2 por cento. No grupo de crimes contra a vida em sociedade somou-se um total de 704 delitos, o que em termos comparativos representa um aumento de 34,4 por cento (+180). com destaque para um crescimento de 43,5 e 44 por cento, respectivamente, na falsificação de documentos e passagem de moeda falsa. O grupo de crimes contra o Território totalizou 613 delitos, um ligeiro aumento de 0,8 por cento (+5) contra uma descida de 0,2 e 12,1 por cento nos crimes de desobediência e de falsa declaração, respectivamente. Os 1267 delitos no grupo de crimes não classificados traduzem um aumento de 23,2 por cento (+239). Deste grupo destacaram-se 361 delitos de aliciamento, auxílio, acolhimento e emprego de imigrantes ilegais com uma subida de 15 por cento (+47 delitos). Quanto aos crimes de tráfico de droga e de consumo de droga houve um crescimento de 94,7 e de 23,6 por cento, respectivamente. A criminalidade violenta totalizou 544 delitos, ou seja, um crescimento de 12,9 por cento, com realce para os crimes de tráfico de droga. E, a delinquência juvenil no período em apreço totalizou 36 delitos cometidos por menores que se traduziu numa diminuição de 47,1 por cento (-32 casos) e o total de 55 menores envolvidos. Quanto à situação de imigração ilegal e/ou em situação de excesso de permanência abrangeu um total de 32.321 pessoas, assim distribuídas: 963 pessoas (+88) da China continental que entraram imigrantes ilegais indocumentadas; 3.501 pessoas (+57) titulares de visto Individual com excesso de permanência; 25.678 pessoas (+4.245) titulares doutros documentos/vistos individuais da RPC com excesso de permanência; e, 2.179 pessoas estrangeiras (-143) com excesso de permanência.