Atendendo ao facto que as Zonas Ecológicas no Cotai são realmente um importante recurso de zonas húmidas de Macau, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) tem-se dedicado não só à preservação do ambiente ecológica, mas ainda ao desenvolvimento dinâmico das suas funções de educação e pesquisa, formando guias para as visitas, por forma a reforçar a sensibilização da noção de preservação ecológica. Desde o mês de Outubro, no início da nova época de aves migratórias, chegaram já à Zona Ecológica, no Cotai, um total de 22 colhereiros-de-cara-preta, para passar o Inverno em Macau. As Zonas Ecológicas, no Cotai, situadas perto da Ponte de Flor de Lótus, COTAI, constituídas por uma área fechada denominada por Zona Ecológica I, condicionalmente aberta ao público, e uma área aberta ao público denominada por Zona Ecológica II, desde a sua criação em 2004, têm sido desenvolvidas em termos das suas funções ecológicas, após vários anos de uma gestão vigorosa e de optimização contínua. O facto de recentemente as zonas húmidas de Macau terem sido classificadas como uma das "10 Zonas Húmidas Excelentes da China 2013" veio confirmar o empenho na preservação ecológica quer pelo governo, quer pela população. Entretanto, na medida do desenvolvimento sócio-económico, o ambiente circunstante das zonas ecológicas tem sofrido um determinado nível de impacto provocado pela construção de obras. A DSPA irá continuar a tomar medidas a fim de salvaguardar a qualidade do ambiente das zonas ecológicas. É evidente que, ao mesmo tempo, precisa-se da colaboração das entidades empreiteiras das obras em curso na zona adjacente, as quais deverão obedecer, com rigor, as respectivas instruções para o controlo da poluição das obras de construção, por forma a minimizar o impacto ambiental e preservar, conjuntamente, as zonas ecológicas que são recursos preciosos da cidade, não facilmente obtidos. Na medida da conclusão das obras do túnel subterrâneo do campus da Universidade de Macau, na Ilha de Hengqin, a DSPA e o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas exigiram, em conjunto, aos empreiteiros para cumprirem os requisitos constantes no respectivo relatório de avaliação de impacto ambiental, no sentido de garantir a estabilidade das funções das zonas ecológicas. A nova época de aves migratórias já começou. O número de colhereiros-de-cara-preta, observados por trabalhadores na Zona Ecológica, no Cotai, que chegam nos últimos dez dias de Outubro atingiu os 22, sendo este o primeiro grupo a chegar para repousar nas margens das águas da Zona Ecológica II, no Cotai. O colhereiro-de-cara-preta pertence à espécie de animal de segunda categoria que está sob protecção especial do Estado, sendo classificado como ave migratória muito rara em via de extinção pela «Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas». Para garantir uma maior extensão das margens das águas e zonas de águas de pouca profundidade, conveniente para as aves migratórias, a DSPA antes da chegada da época das aves migratórias procedeu à optimização de vários projectos, incluindo a remoção e limpeza de caniços e sonneratia apetala, nas zonas adjacentes às águas das zonas ecológicas. Por outro lado, ao mesmo tempo que se dedica à preservação do ambiente ecológico, a DSPA procede à melhoria das funções de educação ecológica sob a condição preliminar de não afectar os recursos ecológicos naturais, tendo construído 4 postos de observação e 2 observatórios de aves na Zona Ecológica I e 1 trilho de estudo da natureza, assim como plantou mais de 119 espécies de plantas necessárias de modo a coordenar com as actividades pedagógicas. No presente ano, para experimentar e promover a diversificação de formas de arborização, instalou-se dispositivos do plano experimental de arborização vertical, no lado de fora do muro de vedação da Zona Ecológica I, no intuito de ensaiar as funções de arborização e de isolamento sonora. A Zona Ecológica I, desde a alteração na sua forma de gestão, em 2012, de área fechada para área condicionalmente aberta ao público, nomeadamente às escolas, instituições e associações, já recebeu até ao momento um total de 3 800 visitantes. A DSPA prevê realizar dentro em breve o "Dia de Abertura ao Público", a fim de permitir que mais residentes ou interessados visitem a zona ecológica para que tomem conhecimento sobre a fauna e flora existentes sob a condução de guias, elevando a consciência de preservação ecológica. Ainda, com a colaboração da Federação das Associações dos Operários de Macau, a DSPA promove o Programa de Pontos "Verdes" – Efectuar a separação de resíduos pode ser divertido - acções ambientais e diversão com pontos verdes, que faz parte da segunda fase do Programa de pontos verdes, no qual a DSPA promove a formação de guias para os membros das equipas da linha da frente no âmbito do Programa de Pontos "Verdes", para que prestem o serviço de guia de visita na Zona Ecológica do COTAI, ajudando-os a adquirirem melhores conhecimentos sobre as zonas ecológicos, as espécies e características da fauna e da flora. Os referidos fãs ambientais, após a formação, irão prestar o serviço de guia para os visitantes nas zonas ecológicas.
