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Macau avançará pragmaticamente nos trabalhos para três centros anunciados no âmbito do Fórum de Macau


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, afirmou, hoje (6 de Novembro), que o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) envidará todos os esforços, em coordenação estreita com os serviços competentes do país, para avançar pragmaticamente na criação dos três centros anunciados no âmbito do Fórum de Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (PLP) realizado no território, designadamente um centro de serviços para as pequenas e médias empresas, um centro de distribuição dos produtos alimentares e um centro de exposição e convenções, para consolidar o desempenho do papel de plataforma de Macau. Esta manhã, o mesmo responsável indicou que, durante a estada em Macau para participar na IV Conferência Ministerial do 10º. Fórum de Macau, o vice-primeiro-ministro, Wang Yang, reconheceu as funções da Região Administrativa Especial como plataforma económica e comercial entre a China e os países lusófonos, manifestando ainda o apoio do Governo Central à construção dos três centros supra mencionados. E, o secretário adiantou que o facto de um dirigente do poder central dar, pela primeira vez, a indicação clara sobre a criação das três estruturas em Macau significa que o território pode desempenhar melhor o papel de plataforma económica e comercial entre a China e os PLP. Por isso, todos os serviços competentes do governo local têm de proceder, em conjunto com os congéneres nacionais, para uma cooperação estreita nos trabalhos necessários para o efeito, disse o mesmo responsável. Francis Tam destacou ainda que, apesar do tempo ser curto, o governo irá avançar pragmaticamente com os trabalhos para implemento dos três centros, fazendo-se votos que já existam alguns resultados práticos para avaliação na próxima edição do Fórum. Quanto à questão sobre o Fundo de Desenvolvimento para a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Francis Tam disse que o mesmo, com um valor de activação de 125 milhões de dólares americanos, incluindo uma participação 50 milhões da parte de Macau, está já a funcionar e aberto à entrega de pedidos, tendo já sido assinado o primeiro projecto de cooperação. O secretário afirmou estar convicto de que o Fundo possa ter um papel positivo para os projectos de cooperação em investimento de empresas de Macau e do resto da China no Países de Língua Portuguesa.