A cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa está cada vez mais madura e, no futuro, será ainda mais forte e alargada em termos de Comércio e de uma cooperação multilateral mais diversificada, sublinhou o vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Wang Yang, hoje (5 de Novembro), no discurso da cerimónia de abertura da 4.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), também designado como Fórum Macau. Na mesma ocasião, Wang Yang, anunciou oito novas disposições do plano de acção para execução entre 2014 a 2016: I. O governo da China continuará a conceder empréstimos em condições favoráveis, no valor de 1800 milhões de RMB, aos países lusófonos, destinados, principalmente, à construção de infra-estruturas e projectos de desenvolvimento de unidades de produção, para apoio ao desenvolvimento económico e social países africanos e asiáticos, membros do Fórum Macau, II. O governo da China deseja partilhar a sua experiência adquirida e bem sucedida no implemento de Zonas Económicas Especiais e Zonas de Desenvolvimento, incentivando as empresas chinesas, com base nos princípios de decisões próprias de operacionalidade segundo as regras de mercado, para, em conjunto com os Países de Língua Portuguesa interessados, promover o implemento de Zonas de Cooperação Económica e Comercial nesses países. III. O governo da China irá apoiar cada país da África e da Ásia participante no Fórum de Macau na construção de infra-estruturas destinadas ao ensino e formação, assim como doação de equipamentos de rádio, televisão e telecomunicação, e ainda um projecto de energia solar para iluminação pública. IV. O governo da China, na base de melhor desempenho das vantagens dos países participantes no Fórum de Macau, deseja intensificar a cooperação e o intercâmbio com os Países de Língua Portuguesa na área de desenvolvimento de recursos humanos. A China irá convidar duas mil pessoas dos países participantes da África e da Ásia no Fórum de Macau, incluindo trabalhadores estudantes de pós-graduação em projectos de formação. A China, de acordo com as necessidades reais dos Países de Língua Portuguesa, vai promover acções de formação nos Países de Língua Portuguesa, através de desempenhar activamente o papel de Macau como plataforma. V. O Governo da China irá oferecer 1800 quotas de bolsas de estudo aos Governos dos Países de Língua Portuguesa Participantes do Fórum de Macau, no sentido de incentivar e apoiar o intercâmbio de estudantes entre os Países de Língua Portuguesa e a China. VI. O Governo da China irá continuar a desenvolver o intercâmbio e a cooperação com os Países de Língua Portuguesa, na área de saúde e medicina, com o destacamento no próximo triénio, de 210 médicos aos Países Participantes da África e da Ásia no Fórum de Macau. VII. Pretende-se utilizar a plataforma de Macau como ponto de partilha de informação, no intuito de criar uma plataforma em Macau para promover o intercâmbio de bilingues qualificados e promover a cooperação empresarial em vários domínios. VIII. Perseguindo o objectivo de promoção da cooperação e o desenvolvimento comum dos Países Participantes no Fórum de Macau, e respeitando as vontades dos Países Participantes no Fórum de Macau, o Governo da China irá dar prioridades aos sectores de educação e formação, agricultura, protecção ambiental, novas energias para estudar a cooperação trilateral entre a China e os Países de Língua Portuguesa, a fim de promover em conjunto o desenvolvimento económico dos Países Participantes no Fórum de Macau.