O Chefe do Executivo, Chui Sai On, frisou, hoje (30 de Setembro), que já anteriormente afirmou e comprometeu-se que, durante o seu mandato, nunca será alterada a política de que só os locais podem assumir o cargo de croupier nos casinos. Numa ocasião pública, ao responder à questão da comunicação social sobre o apelo de uma operadora de jogo ao governo para alterar a política de recursos humanos a nível de croupiers, Chui Sai On reiterou que anteriormente já disse, claramente, na Assembleia Legislativa que, durante o seu mandato, as funções de croupier continuam a ser desempenhadas por residentes de Macau, sendo este um compromisso e uma realidade que todos conhecem. Por sua vez, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, que se encontrava também na mesma ocasião pública, sublinhou que a posição do governo em relação a esta questão foi sempre muito clara, isto é, não existem planos para alterar a política dos croupiers e respectivas chefias dos casinos só poderem ser residentes de Macau, dizendo achar estranho o facto de, recentemente, ter surgido este debate no seio da sociedade. Disse ainda que qualquer importação de trabalhador recrutado no exterior sem autorização do governo é obviamente ilegal e as pessoas podem ficar descansadas porque o governo actuará em conformidade caso seja detectado qualquer acto ilegal. Francis Tam garantiu ainda que o governo nunca solicitou a opinião de académicos, especialistas, nem das operadoras de jogo, para servirem de referência, já que, neste momento, não há planos para estudar, discutir ou abordar o tema de forma interactiva com toda a sociedade. Relativamente ao rumor da existência de uma operadora de jogo que aproveita trabalhadores recrutados no exterior para desempenharem o papel de croupier, o secretário indicou que as autoridades oficiais competentes entraram, de imediato, em contacto com a empresa em questão e que esta também esclareceu a não existência de tais casos, facto que foi devidamente comprovado após inspecção ao casino. E, adiantou que, independentemente de ser a tempo inteiro ou parcial, os trabalhadores recrutados ao exterior nunca podem exercer funções de croupier, segundo a política vigente, assegurando que os casinos têm sido fiscalizados e nunca foi encontrado um caso semelhante. Quanto ao rumor de que, no futuro, Macau vai precisar de mais de 10 mil croupiers, Francis Tam frisou que "os rumores param quando chegam aos inteligentes". E, recordou que, de acordo a política definida, a taxa de aumento anual do número de mesas de jogo, nos próximos 10 anos, não poderá ultrapassar os três por cento. Por isso, pergunta como é possível tirar conclusões que apontam para o número de dez mil? Por último, Francis Tam disse que só em 2015 será o tempo oportuno para começar a rever o assunto.