Um recluso colombiano de 66 anos que sofria de doença crónica, há longo tempo acamado, por debilidade física e na sequência de infecção pulmonar, faleceu no dia 19 de Setembro do corrente ano, na Ala de Internamento prisional do CHCSJ. O referido recluso era portador de Passaporte Colombiano, e havia sido condenado, por crime de tráfico de droga em 2011, na pena de prisão de 12 anos e 3 meses. Conforme os registos clínicos do EPM, aquando da entrada prisional, foi-lhe diagnosticada hipertensão e diabetes. Durante o cumprimento da pena, sofreu repetidamente congestões do tronco cerebral, o que causou o enfraquecimento gradual da força muscular dos membros, perdendo, por fim, a capacidade de locomoção, necessitando de estar deitado, totalmente dependente, e sempre acompanhado sempre pelo Serviço de Neurologia Interna e Fisioterapia do Hospital. A partir de Maio do ano passado, o reclusos foi várias vezes internado no Hospital, e durante esse período de tempo, o técnico responsável visitava-o no hospital, mediando a sua relação com os seus visitantes e advogado. Entretanto, o EPM já actualizou a sua situação junto do respectivo consulado. No dia 31 de Julho do corrente ano, devido a infecção pulmonar, úlceras de pressão e sintomas de desmaio, foi transferido para a Urgência do CHCSJ, sendo posteriormente, internado na Ala de Internamento Prisional do Hospital até ao seu falecimento. Desde Maio do ano passado, que o EPM vinha informando a situação do mesmo ao Consulado Geral de Colômbia em Hong Kong, solicitando-lhe que informasse os seus familiares. Segundo os registos prisionais, o falecido não tinha familiares/amigos em Macau, nem fora visitado por qualquer pessoa, à excepção de entidades religiosas. Cerca do meio-dia do dia 19 do corrente mês, após informação hospitalar sobre o estado crítico do recluso, o EPM destacou, de imediato, o técnico social para o visitar e compreender a situação, entrando também em contacto com as entidades religiosas. Todavia, foi declarada a morte do mesmo às 13 horas e 27 minutos. Segundo o médico do hospital, preliminarmente, a "causa mortis" do falecido foi a sua debilidade física seguida de infecção pulmonar e longo período de tempo acamado. Aguarda-se o certificado de óbito para re-confirmar a causa da morte. Nesta fase, o EPM já comunicou ao Consultado Geral de Colômbia em Hong Kong a ocorrência, solicitando ao mesmo que informasse os familiares do falecido. Além disso, foi designado um técnico social para acompanhamento dos ulteriores procedimentos.