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Falecimento da reclusa mais idosa do Estabelecimento Prisional de Macau


Uma reclusa, de 78 anos de idade, de nacionalidade vietnamita, por insuficiência de múltiplos órgãos na sequência do cancro do pâncreas em fase terminal, faleceu no dia 16 de Setembro do corrente ano, na Ala de Internamento Prisional do C.H.C.S.J.. A referida reclusa, de apelido Choi, de 78 anos de idade, portadora de Passaporte do Vietname, era a reclusa mais idosa do EPM. No ano de 2010, por crime de tráfico de droga, foi condenada na pena de 9 anos e multa de 30,000 patacas ou a substituição por 90 dias de prisão. Conforme os registos clínicos do EPM, no ano de 2011, a reclusa foi submetida a uma operação craniana, devido a hemorragias cranianas crónicas. Após a operação, recuperou o seu estado de saúde normal, conseguindo independência na sua vida quotidiana. Em Maio do corrente ano, foi-lhe diagnosticado cancro do pâncreas já em fase terminal com metástases dos gânglios linfáticos abdominais. Em Julho, após hemorragias repetidas nos tubos digestivos e extrema debilidade física, foi transferida várias vezes para a urgência do CHCSJ. Posteriormente, a pedido da reclusa, no dia 2 de Agosto do corrente ano, foi comunicada a sua situação de saúde ao Consulado Geral do Vietname de Hong Kong e, no dia 13 do mesmo mês, a mesma foi visitada pelo cônsul. A referida reclusa, em vida, declarou que não tinha familiares/amigos no Vietname, tendo sido visitada, a partir de Julho de 2012, por um voluntário local, de nacionalidade vietnamita, o qual prometeu prestar apoio nas formalidades funerárias da falecida. Em 13 de Setembro, devido ao agravamento do estado de saúde, a reclusa foi conduzida ao Centro Hospitalar C.S.Januário para tratamentos. Na manhã do dia 16, após informação hospitar sobre o estado crítico da reclusa, o EPM destacou, de imediato, a técnica social para a visitar e compreender a situação no hospital, entrando em contacto, simultaneamente, com o referido voluntário. Todavia, a técnica social e o voluntário, ao chegaram ao hospital, cerca das 9 horas da manhã, a reclusa encontrava-se já em coma, tendo sido declarada a sua morte às 11 horas e 19 minutos. Segundo o certificado de óbito do estabelecimento hospitalar, a extrema debilidade física na sequência do cancro do pâncreas foi a "causa mortis" da falecida. Nesta fase, o EPM já comunicou ao Consulado Geral de Vietname em Hong Kong a ocorrência, tendo sido designada uma técnica social para o acompanhamento dos ulteriores trabalhos.