Ao meio-dia de hoje (15 de Setembro), foi divulgada na Internet uma notícia de que "ao lado de um restaurante chinês na zona de Toi San, suspeitos de serem líderes de grupo verificavam uma lista de nomes e faziam telefonemas; um seu acompanhante de meia idade tinha um grande maço de notas de 500 patacas na mão", anexando várias fotos que mostravam um cidadão com um maço de notas de 500 patacas na mão. O CCAC prestou grande atenção a tal notícia e destacou imediatamente pessoal para o referido restaurante para averiguações, não tendo, porém, detectado qualquer sinal ou indício de corrupção eleitoral. A fim de reprimir atempadamente o alegado acto ilícito relacionado com as eleições, o pessoal investigador do CCAC conseguiu contactar o autor das mesmas fotografias. Segundo o que foi apurado, as fotografias foram tiradas por um trabalhador na área de comunicação social, o qual foi imediatamente encaminhado ao CCAC para a prestação de auxílio na investigação, bem como para a obtenção de dados mais concretos. O dito trabalhador do sector da comunicação social disse que não viu com os seus próprios olhos a entrega e recepção de dinheiro. Acrescentou que ele próprio só tirou fotos no momento em que o homem de meia idade contava as notas de 500 patacas. Posteriormente, o mesmo trabalhador não participou a ocorrência aos serviços competentes e apenas divulgou as fotos numa página na Internet. Para apuramento de factos, o CCAC convidou dois indivíduos que aparecem nas fotografias como participantes no grupo para auxiliar na investigação. Ficou posteriormente comprovado que os participantes da reunião são voluntários enviados por uma organização local, que estavam, na altura, a desempenhar diferentes tarefas, incluindo telefonar a pessoas ligadas à dita organização, alertando-as para irem hoje votar, exercendo assim os seus direitos cívicos; por outro lado, verificou-se ainda que havia voluntários com uma lista de nomes, para lhes preparar refeições e organizar o seu transporte em grupos para as assembleias de voto. Para além disso, o CCAC contactou ainda um outro jornalista que terá testemunhado a ocorrência deste incidente e o mesmo será posteriormente ouvido em declarações no CCAC. O CCAC vem pela presente apelar aos cidadãos que tenham testemunhado os referidos actos in loco ou que tenham indícios da prática de actos ilícitos em violação da lei eleitoral para telefonarem imediatamente, ao CCAC, através da hotline 24 horas contra a corrupção eleitoral (6282 6282). O CCAC reafirma a sua determinação em combater firmemente qualquer crime relacionado com as eleições de forma a assegurar a integridade destas.