Transaccionaram-se, com base no imposto de selo de transmissão de bens cobrado no trimestre em análise, 6.514 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 34,00 mil milhões de Patacas, que aumentaram 20% e 32%, respectivamente, em termos trimestrais. Destaca-se que foram transaccionadas 4.059 fracções autónomas destinadas à habitação, mais 474, face ao trimestre anterior. Daquelas 1.946 fracções autónomas transaccionadas ainda não concluídas representaram 48% do total, cujo valor (17,16 mil milhões de Patacas) constituiu 68% do total, informam os Serviços de Estatística e Censos. O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais dos edifícios existentes foi de 63.130 Patacas, tendo-se dilatado 6% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas na Península de Macau e na Taipa aumentou em ambas 5%, enquanto o preço das de Coloane cresceu 42%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas transaccionadas equivaleu a 108.903 Patacas, ascendendo 12%. Salienta-se que o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas transaccionadas na Península de Macau, subiu 16%, e na Taipa desceu 1%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas, equivaleu a 88.957 Patacas no trimestre de referência, subindo 14% em termos trimestrais, devido ao aumento do peso das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas a preços elevados com relação ao total das fracções transaccionadas. No segundo trimestre as transacções das fracções autónomas ainda não concluídas efectuaram-se, principalmente, na NATAP (1.291), Cidade e Hipódromo da Taipa (133) e em Coloane (119) pelo preço médio por metro quadrado de 108.862 Patacas, 122.523 Patacas e 105.146 Patacas, respectivamente. As transacções das fracções autónomas de habitação dos edifícios existentes efectuaram-se na Baixa da Taipa (301), na NATAP (218) e na Areia Preta e Iao Hon (203), pelo preço médio por metro quadrado de 67.778 Patacas, 82.395 Patacas e 56.568 Patacas, respectivamente. Relativamente aos anos de construção dos edifícios, transaccionaram-se: 996 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos há mais de 20 anos, (designadamente, 132 na Barca e 104 na Areia Preta e Iao Hon) pelo valor de 48.439 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 9% em termos trimestrais; 786 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos entre 11 e 20 anos, (designadamente,179 na Baixa da Taipa e 111 na NATAP) pelo valor de 62.384 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 10% em termos trimestrais; e, 202 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos no período inferior ou igual a cinco anos, (designadamente, 55 na Baixa da Taipa e 43 na NATAP) pelo preço médio de 93.770 Patacas o metro quadrado, isto é, mais 9% em termos trimestrais. Analisando por área útil, refira-se que as 2.113 fracções autónomas habitacionais cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 87.172 Patacas o metro quadrado, aumentou 11% em termos trimestrais. Salienta-se que o preço médio das fracções autónomas habitacionais ainda não concluídas atingiu 105.245 Patacas por metro quadrado. Transaccionaram-se 1.041 pequenas fracções autónomas habitacionais com área inferior a 50 metros quadrados, por 67.700 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 14%. Estas fracções eram sobretudo de edifícios existentes e foram transaccionadas pelo preço médio de 57.671 Patacas o metro quadrado. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas transaccionadas, destinadas a escritórios, foi de 64.544 Patacas, o que representa um acréscimo de 2% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas industriais foi de 34.225 Patacas, ou seja, cresceu 20%. No segundo trimestre deste ano 3.869 imóveis envolveram a assinatura de contratos de compra e venda, ou seja, mais 18% em termos trimestrais, porém, 4.612 imóveis foram alvo de contratos que beneficiaram de crédito hipotecário, ou seja, mais 19% em termos trimestrais. No que concerne à construção privada, foram iniciados no segundo trimestre 663.961 metros quadrados da área bruta de construção, equivalentes a 1.120 fracções autónomas (incluindo 1.101 unidades habitacionais), 1.794 e 408 lugares de estacionamento para automóveis e motociclos, respectivamente. Foram concluídos 86.613 metros quadrados de área bruta de construção, aos quais correspondiam 578 fracções autónomas, destas 570 destinavam-se à habitação. No primeiro semestre do corrente ano, transaccionaram-se 11.937 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 59,69 mil milhões de Patacas, que aumentaram 4% e 40%, respectivamente, em termos anuais. Foram transacciondas 7.644 fracções autónomas destinadas à habitação pelo valor de 45,26 mil milhões de Patacas, equivalentes a variações de -3% e +43%, respectivamente. 7.157 imóveis envolveram a assinatura de contratos de compra e venda, no entanto, 8.499 imóveis foram alvo de contratos que beneficiaram de crédito hipotecário.
